MOMENTO SURREAL
(Fr/pns/343)
O mundo chora. Junta suas lágrimas em suas mãos que secam, ígneas, no suor dos seus olhos inquietos por entre as multidões que rastejam como víboras silvando como presas com vontade de sangue findando no escuro do isolamento inglório e secam suas carnes insepultas em comovente e longo grito, sem reconhecimento apodrecendo nas masmorras de seus próprios corpos, no caos.
(Fr/pns/343)
O mundo chora. Junta suas lágrimas em suas mãos que secam, ígneas, no suor dos seus olhos inquietos por entre as multidões que rastejam como víboras silvando como presas com vontade de sangue findando no escuro do isolamento inglório e secam suas carnes insepultas em comovente e longo grito, sem reconhecimento apodrecendo nas masmorras de seus próprios corpos, no caos.