Alpha Crucis (Acrux)

Tudo na vida nos leva ao centro dos objetivos a muito tempo buscado por outros. Se inicia em nosso coração a balada musical de frenéticos por uma razão num mundo que suga o sucesso a qualquer preço. Isto que somos é uma verdadeira pandemia de órfãos da beleza de sermos únicos, e não descartáveis para uma ideologia massacrante do inevitável por vim. É essa caça brutal pelo belo instantâneo que nos torna celeiros de tristes? Pois a vida mais que a razão deste sempre recomeçar futurístico não cobra com imparcialidade o que há de puro no outro. Ou em nós mesmos (com certeza massificante...) No outrora relembrar tamanhas contendas interiores de tantas fraquezas atuais. Tudo no viver é o escolher com carinho e com prudência, mas a sociedade regida pelo falar de tantas serpentes destrói o bom que há no próximo. Na verdade o maior objetivo dos seres é o querer intenso da verdade entre tantas consoantes de uma frase muito embora queimada pelo fogo do egoísmo. Onde estão os sonhos do jovem carvoeiro? Onde estão os sonhos da jovem grávida e abandonada? Onde estão os sonhos do carente astronauta a contemplar distante nossa metafisica fajuta de bajuladores de doutores duma catedrática afanada pelo ódio de seres humanos, para seres humanos? A vida grita dentro de nós e isso assusta! Pois ruim futuro de negridão filosófica nos leva aos ditames de evoluídos no vácuo memorial das penas malditas sem mais nenhuma paz. Os seres da natureza sofrem, os espíritos da região sitiada da alma aclama um por vim alvissareiro, e nada será mais como antes neste oceano de correntes revoltosas de sangue e suor honrado. Basta de tantas imaginações que desenham o artista com ranhuras do próprio pensamento fracassado! Vamos nos levantar desta prostração que acode somente os privilegiados do amanhã mal, vamos escrever um propósito firmado em nós mesmos. E Deus zelará por nós. Onde estão as estrelas do brilhar selvagem que arrebata constelações de revolucionários a uma história imortal? A vida cobrará dos poetas os sentimentos. Mas a morte roubará dos ricos de potencial dadivoso o ouro que os encobria na cama das delicias de sermos você e eu. Independentemente das sombras que se formam nos teus olhos cidadão do mundo, o poder que constrói tua morada é o trabalho com cansaço e lágrimas. Somos os seres descobertos por todo o cosmo e nesta lembrança de analfabetos do sagrado gigantesco que engloba a cúpula de prisioneiros no tempo. Existe uma pureza de verdade de tão difíceis e raras honestidade disso tudo, mas a ação contínua e perseverante fará o sentido deste labirinto complexo e traiçoeiro libertar os sonhos do mundo inteiro. Seremos refugiados querendo abrigo tento uma mansão o “nosso corpo”? Somos guerreiros com uma arma apontada constantemente ao vazio de nossa alma? E acreditando no todo humano, e defendendo com ferrenha capacidade transformadora esta beleza oculta, mas não incontida por nossos erros, será alegre no sorriso gentil de uma pobre e rica criança que podemos supor ser tudo, menos o que deixamos de acreditar por medo e capricho. Deus salve o Brasil.