Tempos de silenciar  a quase totalidade das falas...
        Tempos de silenciar...





 
      Nota. Seja como for, não pretendo que um dia escrevam no meu túmulo: "Morreu de silêncio(s) compulsório(s)". Não o pretendo, que o Deus tal não permita. Amém! Também, quem escreveria isso no meu túmulo? Uma e outra amiga e um único amigo, não mais: umas duas, três pessoas compõem as efetivas exceções, que não sobrou lugar nenhum no mundo no qual eu possa despejar ao menos parte das águas de palavras usadas, sujas pelo excesso de misérias vividas, pelo excesso de sonhos que se revelaram inúteis... Um homem, uma e outra amiga... Só e apenas. Perdoem-me, todos.