Aristóteles Pedagogo
Diz Aristóteles na sua "Ética a Nicômaco":
"Crianças, com efeito, como os desregrados, vivem induzidas pelo desejo; e o apetite pelo prazer é mais intenso na infância, de sorte que se não for disciplinado e submetido à autoridade, não fará grandes progressos. Num ser irracional, o apetite pelo prazer é insaciável e indiscriminado e a tendência inata é realimentada por toda fonte de gratificação; na verdade, se tal gratificação [dos apetites] for intensa e violenta, chegará realmente a sobrepujar a razão. Assim, nossos prazeres devem ser comedidos, e poucos, e não devem, de modo algum, se opor ao racional (...) e a parte apetitiva de nós deve ser regida pela razão tal como um menino deve viver obediente ao seu tutor".