O espelho, um fiel escudeiro do tempo

Nós ficamos nos contemplando

Muitos dias extasiados na felicidade

Outros dias magoados em dor.

E no final nós acusaremos o Tempo de malfeitor

Mas o que há de bom ele nos cede

Aproveitamos o que os nossos olhos podem enxergar

E nem sempre o que o nosso coração pode sentir

Se miragens há

Acreditamos nelas

O Tempo as vai apagando uma a uma.

Zombeteiro, deixa-nos o Espelho como escudeiro.

Nele o retrato meu e o seu.

Robertson
Enviado por Robertson em 03/07/2016
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