SAUDADE
As vezes é preciso se perder alguém
Para sentir que não faz falta nenhuma
Ter tido ninguém...
Perdas...pedras roladas, encalhadas
Como gargalhadas presas na garganta sem sementes
Num mar de perdas que ao sal das pedras indefesas fura...
As pedras depuradas e furtadas neste beijo inocente
Onde as ondas se perdem como estrelas sem a noite escura
Assim se vão nossos novos seres inexistentes
Saudade insistente trás de tudo numa lagrima rolada
Menos o tempo vivido entre o ser e a sepultura
Que jaz na gente...
As pedras depuradas e furtadas neste beijo inocente
Como gargantilhas presas na garganta sem sementes de voz
Num mar de perdas que ao sal das pedras indefesas fura e corrói
Onde as ondas se perdem como estrelas sem a noite escura
Assim se vão nossos novos seres inexistentes...
Saudade insistente trás de tudo numa lagrima rolada
Menos o tempo vivido entre o ser e a sepultura
Que jaz na gente a vela que pelos nossos olhos chora
A única hora e Perdas...pedras roladas, encalhadas
Como gargalhadas presas na garganta sem sementes
Num mar de perdas que ao sal das pedras indefesas fura...
Assim se vão nossos novos seres inexistentes
Deixando a tal da geração futura que no céu da boca futura...
Saudade insistente trás de tudo numa lagrima rolada
Menos o tempo vivido entre o ser e a sepultura
Que como gargantilhas presas na garganta sem sementes
Num mar de perdas que ao sal das pedras indefesas fura...esse jaz Dentro da gente que é mar que a lagrima não desfaz...