SAUDADE

As vezes é preciso se perder alguém

Para sentir que não faz falta nenhuma

Ter tido ninguém...

Perdas...pedras roladas, encalhadas

Como gargalhadas presas na garganta sem sementes

Num mar de perdas que ao sal das pedras indefesas fura...

As pedras depuradas e furtadas neste beijo inocente

Onde as ondas se perdem como estrelas sem a noite escura

Assim se vão nossos novos seres inexistentes

Saudade insistente trás de tudo numa lagrima rolada

Menos o tempo vivido entre o ser e a sepultura

Que jaz na gente...

As pedras depuradas e furtadas neste beijo inocente

Como gargantilhas presas na garganta sem sementes de voz

Num mar de perdas que ao sal das pedras indefesas fura e corrói

Onde as ondas se perdem como estrelas sem a noite escura

Assim se vão nossos novos seres inexistentes...

Saudade insistente trás de tudo numa lagrima rolada

Menos o tempo vivido entre o ser e a sepultura

Que jaz na gente a vela que pelos nossos olhos chora

A única hora e Perdas...pedras roladas, encalhadas

Como gargalhadas presas na garganta sem sementes

Num mar de perdas que ao sal das pedras indefesas fura...

Assim se vão nossos novos seres inexistentes

Deixando a tal da geração futura que no céu da boca futura...

Saudade insistente trás de tudo numa lagrima rolada

Menos o tempo vivido entre o ser e a sepultura

Que como gargantilhas presas na garganta sem sementes

Num mar de perdas que ao sal das pedras indefesas fura...esse jaz Dentro da gente que é mar que a lagrima não desfaz...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 17/05/2016
Código do texto: T5637922
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