O Liso no áspero
Vai, me leva com os olhos do otimista, ensina-me cavalgar como a amazona, confiante na Vitória; com isso alcanço com os olhos até a altura limítrofe da linha do horizonte! Despercebo certezas provindas do culto à fé marota.
O que resta são os calos nas mãos do roçar nas duas rodas
diariamente, câimbras e tropeçares. Sem contar do suor debaixo da língua conduzindo a escrita, sedativo para dor. Isso me faz pressentir que como sombra caminho atrás da contramão, fluxo contínuo de uma outra estação. Ondas? Sintonia nada a ver com esta rotina míope, cambeta de opções expansivas, condutoras,liames para minhas ilações.
Quero em cada respiração estar certa que ainda expresso, seja lá o que for, luxo, lixo, lixa que alivia o áspero da carência do adequado, oportuno...ideal.