Nas asas do colibri dormiu a alcateia (O sono)
A Idiossincrasia do amor é sentida num beijo, mas dissentir isto é triste e lacônico. Porquanto o mesmo amor de elucubrações tolas nos torna cativos da insensibilidade, porque o exórdio da razão se perde no peito chagado por nosso vilipêndio natural, queira a acrimônia deste pensar pífio ser compreendido por nossa alma. As loquazes fascinações das ideias mentem e fogem da realidade conceituada pelos seres, é, estamos evoluindo com lentidão chistosa. O amor empedernido pelo erotismo passa rápido entre nossos vítreos olhos de contemplação, cálida e infantil. Os carinhos da paixão dos prolegômenos íntimos nos arrebatam ao céu, e até mesmo ao inferno, mas os homens estão loucos por uma realidade tergiversar, que engana e nos consola neste joguete místico em que Deus é um Ser lauto e abundante da graça retumbante do filosofar. Este vitupério, este medo, esta loucura ígnea mata e nos estraçalha por dentro é o eflúvio dos jograis portugueses do passado, é a fragrância dos franceses, é a genialidade dos saxônicos, é o cantar itálico, e o gritar inglês, e o chorar brasileiro. O amor como um sentimento oscular da alma escreverá silenciosamente na nossa consciência a eternidade onírica e os sonhos renascerão, e as quimeras do procrastinar humano dormirão na tranquilidade de um leito melancólico, na fascista conceituação afã e nobre, que fará dos amores deste hoje, algo indizível, e tão conhecido por ser efêmero, que um suave beijo de palavras nos lábios da virgem glorificará a epifania dos existires da graça chamada moça em santidade Ó inspiração “Helena. ” Tenho saudades de mim mesmo...