DECLARAÇÃO DA ADAGA A FACA
“ Amor é caridade, mas, o mesmo amor sem caridade é desejo, e tudo, sem ter, ao mesmo tempo, amor é paixão, mas essa mesma paixão sem amor, é ver o que me falta, em sentimentos que me mata, o doentio coração sozinho e egoísta de menino, Amor é loucura que nos abate o íntimo, em morte atrófica, mas essa mesma morte com amor é segredo que não sei, sem saber do amor não morrerei, porque o amor não é beijos, é não fazer amor, é não dormir juntinho, é não ter pilar nos filhos... Amor é dor que se sente na pratica que nos rejeita, é doença que machuca, e ser chamado puro um imundo, é castigo que açoita a carne, é respirar que mata a alma, é fogo que consome, é esperar que decepciona, é fruto dos céus, é sangue vínico, hálito fluorídrico..., é um olhar feminino, rasgo da paixão ninfeácea, amor é evangelho de augusta água que irriga, em ser não sermos malditos, de serem esses mesmos amores me faço mulo, um animal de carga andarilho, vivendo deste, é, e padece Severino, animal emocional nordestino que me dorme poeta eternal narcisos, é, e será verdade que quer fazer nascer sentimentos de meninas de nenhum bem os mesmos serão felizes, pois no amor, só sagrado são os desejados filhos. ”