CINZEIROS DA ESPERANÇA
Para muitos aquilo que não presta
É banquete e festa para outros...
A luz precisa para chegar na escuridão somente de uma fresta...
Quem acende uma vela é veleiro
Estou nesta encruzilhada de ondas e promessas meu pai mande-me
A direção do farol que devo seguir neste mar de navios negreiros...
E a vida como hímen complacente a contento roda
Árvores centenárias caem entontecidas pelo vento
Outras precisando de assento crescem mais carecem de poda...
A morte é como um manequim sem vaidade a desfilar
Não escolhe as roupas que vai vestir na passarela tumular...