Os Traumas não morrem jamais
Amizades requerem doar-se muitas vezes e receber as dores alheias em forma ácidas, ainda incandescentes e acomodá-las em nós como se tivéssemos uma blindagem mágica para evitar que elas nos corroam também.
Assim a mistura de diversas emoções de dentro de um coração jogadas para fora como numa explosão requerem que catemos os estilhaços e os reformulemos de pedaços em pedaços para que o sofrimento do outrem seja o menor possível.
Isto pode levar minutos ou décadas, pois os traumas não morrem jamais, mudam de forma ou escondem-se em labirintos inacessíveis aos demais.
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Remontar amizades é muito difícil. Ela pode nascer naturalmente, mas nunca renascer da mesma maneira.
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As noções de perdas e ganhos pertencem a cada qual.
A nós cabe respeitá-las e discernir as mesmas no menor tempo possível observando, porém, os nossos princípios para manterem-se verdadeiros os bons relacionamentos de amizade, amor e fé.