Gosto do Facebook, às vezes ele me parece uma versão atualizada da Ágora grega; em outras, não. Bem democrático, mas como em tudo na vida, é preciso que nos afinemos para este instrumento. Confesso que já toquei canções bem tristes nele, algumas belas, até. Produzi acordes ruidosos, destoantes; outros, pouco mais sensíveis e harmoniosos. Tudo depende – como eu já disse – de nossa afinação. Bom que somos humanos, agora contando com uma janela aberta para toda e qualquer emoção. Com ele fica difícil se esconder de nós mesmos.