Esvaziando-se
Sentiu o frio da manhã ao pisar no lago.
Deixou a imaginação fluir...
de repente o vento levou embora
as ideias que ainda habitavam ali.
Sem noção da direção do vento,
ele simplesmente dobrou-se em si.
Sentiu o peito esvaziar,
como água derramada em vão.
No "não sentido" do momento,
percebeu quão valioso é o instante;
navega-se mares e rios,
sem nem mesmo mover os pés vacilantes.
E assim permanceu ali,
sentindo a água congelante.
Sem pressa, tirou da alma
um barco a vela,
pronto a levá-lo a mares distantes.
Um poema dedicado ao amigo Sérgio Medina por cobrar inspirações, mesmo quando a arridez de ideias é predominante.
Sentiu o frio da manhã ao pisar no lago.
Deixou a imaginação fluir...
de repente o vento levou embora
as ideias que ainda habitavam ali.
Sem noção da direção do vento,
ele simplesmente dobrou-se em si.
Sentiu o peito esvaziar,
como água derramada em vão.
No "não sentido" do momento,
percebeu quão valioso é o instante;
navega-se mares e rios,
sem nem mesmo mover os pés vacilantes.
E assim permanceu ali,
sentindo a água congelante.
Sem pressa, tirou da alma
um barco a vela,
pronto a levá-lo a mares distantes.
Um poema dedicado ao amigo Sérgio Medina por cobrar inspirações, mesmo quando a arridez de ideias é predominante.