O mal da ausência.
Na virtualidade, nos perdemos:
permanecemos potencialmente aquilo que somos.
Binários finitos, números recursivos,
algorítmos finitos: Que termina.
Tudo ali tem início e final.
Mas não sei quem devo ser quando encontro-me.
Na realidade, nos encontramos:
Nos tornamos efetivamente aquilo que somos.
Sinapses ativas, sentidos à Flor da pele
possibilidades infinitas: Sem fim.
Não sabemos quem começou ou o que está por vir
Mas sei quem sou quando encontro-me.