O mal da ausência.

Na virtualidade, nos perdemos:

permanecemos potencialmente aquilo que somos.

Binários finitos, números recursivos,

algorítmos finitos: Que termina.

Tudo ali tem início e final.

Mas não sei quem devo ser quando encontro-me.

Na realidade, nos encontramos:

Nos tornamos efetivamente aquilo que somos.

Sinapses ativas, sentidos à Flor da pele

possibilidades infinitas: Sem fim.

Não sabemos quem começou ou o que está por vir

Mas sei quem sou quando encontro-me.

FlávioDonasci
Enviado por FlávioDonasci em 19/02/2015
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