À consolar
Sinto muito pelo mal consolo que lhe transmito. Não é de minha morada consolar. Nem sou aquele que lhe trarei a paz. A realidade é mais perversa e como filho do Caos e filho da Veracidade tornarás a sentir de mim um apreço pela melancolia desta vida. Que eu sinto-lhe, que eu conforto-lhe, que eu animo-te. Mas, tudo baseado na triste arte do discurso abrasivo de meu pensamento. Terás de mim um amigo se pensas como tal; E se sentires o que sinto terás ainda minha admiração.