Se doar dói, enfim.
Deixa-me tentar explicar... É como se alguém estivesse colocado a mão no meu espírito, o puxado com toda força do meu corpo, esmagando entre as mãos como uma bolinha de papel sem valor, depois minha boca ficou uma abertura vazia e os meus olhos vagando perdidos aos olhares alheios, então, pedi o meu espírito de volta, como alguém desamparado pede abrigo, e o recoloquei em seu lugar. Amassado e dolorido constato, porém ainda vívido e amoroso. Como só ele sabe ser.