Ato
Façamos então a despedida do nosso amor como uma retirada das vestes de nossa alma, libertando o que se foi sem nosso consentimento, mas que precisa ser retirado de dentro do peito. Façamos então o adeus a tudo o que não foi construído na expectativa de nossos sonhos e que serve de desculpa para não mudar. Libertemo-nos então do que não nos deixa por inteiro e fechemos o ciclo das coisas mortas. Sejamos bem-vindos à nova era das trocas, dos silêncios rompidos e das palavras expostas a todo ato.