Arestas


Esta espinha atravessada na garganta é de um peixe que não lembro se comi.

Esta angústia que persiste em me seguir, o motivo não consigo atingir.

Todo este lixo empilhado a minha volta lembram-me erros que não sei se os cometi.

Nublado céu envia me água pouca, para que pouco eu possa me servir.

Quisera acreditar que há destino, que minha vida não fui eu que escrevi.
Para mim mesmo nunca consegui mentir (tentei).

Deixa-me triste muita coisa nesta vida, nenhuma tanto quanto o choro da criança, que chora só porque olhou  pra mim.











 
Yamãnu_1
Enviado por Yamãnu_1 em 07/03/2014
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