FACES MOLHADAS
Garrado ao violão, nesta noite fria,
Tamanha agonia meu peito sentiu,
Fui lendo uma frase que que tanto judiou,
Alguém me deixou, sorrindo partiu,
Deixou a lembrança, pra traz, foi embora,
O meu peito chora, doído demais,
Somente a saudade, neste peito, resta,
E, agora, mais esta; ela não volta mais.
O pranto, em meu rosto, as faces molhando,
Ainda sonhando com o amor que não vem,
Por causa de algo, que nem vale a pena,
Esta triste sena, maltrata também.
Eu choro e lamento, no meu pranto triste,
A mágoa persiste, na busca do amor,
Se ela não volta o que eu vou fazer,
É meu bem querer, me mata de dor.
É triste, esta noite, só melancolia,
Mas, um longo dia, mais tarde já vem,
Meu doce lamento na canção que eucanto,
É o amargo pranto, que não se contem.
Se agora ou mais tarde, chegar a notícia,
Que minha felícia, me deu esperança,
A grande alegria,explodia em meu peito,
Pra todo esse feito eu guardar na lembrança.