FACES MOLHADAS

Garrado ao violão, nesta noite fria,

Tamanha agonia meu peito sentiu,

Fui lendo uma frase que que tanto judiou,

Alguém me deixou, sorrindo partiu,

Deixou a lembrança, pra traz, foi embora,

O meu peito chora, doído demais,

Somente a saudade, neste peito, resta,

E, agora, mais esta; ela não volta mais.

O pranto, em meu rosto, as faces molhando,

Ainda sonhando com o amor que não vem,

Por causa de algo, que nem vale a pena,

Esta triste sena, maltrata também.

Eu choro e lamento, no meu pranto triste,

A mágoa persiste, na busca do amor,

Se ela não volta o que eu vou fazer,

É meu bem querer, me mata de dor.

É triste, esta noite, só melancolia,

Mas, um longo dia, mais tarde já vem,

Meu doce lamento na canção que eucanto,

É o amargo pranto, que não se contem.

Se agora ou mais tarde, chegar a notícia,

Que minha felícia, me deu esperança,

A grande alegria,explodia em meu peito,

Pra todo esse feito eu guardar na lembrança.

Gedeão Cavalcante
Enviado por Gedeão Cavalcante em 27/12/2013
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