FILHO DA OUTRA
Da música cálice, como gostaria de ter escrito esta estrofe:
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Só para poder chamar os desafetos de filho da outra!