Embalo suavemente a taça...
Embalo suavemente a taça em minha mão sentado no lado esquerdo de cérebro... E a cada gole leio as lápides dos sentimentos que tive... Sentimentos de todas as idades...Uns feneceram ainda no útero de minha inocência... Outros ceifados foram nos primeiros passos de minha fantasia... Alguns morreram presos na minha ignorância e outros afogados em minha inexperiência... Mas na lapide sem nome estava deitado o meu maior sentimento... Morto..? Vivo.? Já nem sei a taça está vazia e meu corpo está chegando... Se eu perder esse... Só na outra vida.