Valdinar por Valdinar



Não sou debochado, nem arrogante, nem intolerante, ainda que pareça às vezes ser tudo isso e mais alguma coisa do gênero.


Confesso que, às vezes, gosto mesmo de incomodar, conquanto, por paradoxal que pareça, me esforce bastante para ser agradável a quem convive comigo nos mais diversos ambientes, segmentos e situações: em casa, no trabalho, no meio religioso, na Maçonaria, na Ordem dos Advogados do Brasil, na Herbalife e onde mais que esteja.


Sim, eu me esforço muito para, sem falsidade, ser agradável quanto possível em tudo e a todos.



Não sei deixar de responder à altura, quando necessário.



Detesto pessoas falsas, hipócritas, mentirosas, por mais que de hipócrita e mentiroso, voluntária ou involuntariamente, todo o ser humano tenha um pouco.


A imperfeição é ínsita à natureza desse animalzinho pretensioso chamado homem, o Homo sapiens.



Não é que eu não mude de ideia, eu mudo. É que, embora saiba que isto incomoda a muitos, eu sou muito eu.



Querendo ou não, a gente vive a incomodar a quem se importa mais do que devia com a vida alheia.



Não vim ao mundo para agradar a todos, ainda que, idiota, tivesse tamanha pretensão.



Há coisas na vida (e são muitas) que a gente não sabe explicar.


Sempre admiti isso e pouco se me dá se há quem me ache romântico meia-tigela, bobo ou coisa parecida.



Sou um romântico incorrigível, apaixonado pela vida, pelo sexo feminino, por tudo que é belo.



Amo animais, mulheres e crianças, não necessariamente nessa ordem.


"Se não der flores em vida, não adianta cobrir com elas o caixão e o túmulo depois da morte."



O mundo é dos espertos’ – dizem. Já ouvi isso muitas e muitas vezes. E, por mais que não queira, vejo-me obrigado a acreditar que é verdade. O pior, contudo, não é isso, o pior é que não sou esperto: sempre fui um tolo. Ah, não estou nem aí: que se danem o mundo e seus donos!


Maçonaria é Deus, pátria e família. Como homem, tenho deveres para com Deus; como cidadão, tenho deveres para com a pátria; como maçom, os tenho para com a humanidade. Diante da pátria e da família, meus direitos são decorrentes dos meus deveres; diante de Deus, sou um pecador miserável e não tenho direito algum, senão pela sua graça, que é dom imerecido. Isso me basta!



Qual o proveito das flores postas somente sobre o caixão? Têm mais valor as que são dadas em vida!