Amor, insanidade.
Mas no fundo ninguém é suficiente diante do espelho. No fundo, bem no fundo, a gente só quer algo pelo que lutar, algo que nos faça esquecer desse caos que habita dentro de nós. E pra ter de volta nossa lucidez recorremos ironicamente a mais insanidade. E dai, dessa necessidade de fugirmos da loucura que é o "eu", surge essa maluquice disfarçada que chamamos de amor. Vez subestimado, vez superestimado, amor. sinônimo de refúgio, da fuga de nós mesmos. Nada mais do que mergulhar na loucura exterior com medo de afogar-se na sua própria.