Do meu livro Filosofraseando volume II -

Imagino seja nas adversidades, que veem à tona as idéias mais mirabolantes; como também, sejam criadas as frases mais inconsequentes.

Talvez a principal estultícias no homem, seja tentar - a qualquer custo - amontoar fortunas, quando sabe-se que da Terra nada se leva.

Que digam que sou incauto pelo que escrevo; mas se o faço, é por um futuro mais digno para as próximas gerações.

Sou consciente de que - pelo que penso e digo - estou em desacordo com a "regra" a r i s t o t i a n a.

Não sou deveras muito afeito a tese das impossibilidades; talvez por isso, digo o que penso.

Pouco importa quanto tempo mais seja-me permitido permanecer nessa Nau; acredito já ter causado um razoável 'estrago' na hipocrisia.

O ápice do masoquismo do homem, é se deixar levar por vícios que, sabidamente, subtraem-lhe a saúde.

É deveras o ápice da estupidez no homem que na Terra, cria seu próprio inferno.

Quando homens por esporte; subtraem vidas de selvagens, quais dos dois são de fato irracionais?

Não é tão raro no homem, pelo prazer de satisfazer seu desejo imediato, não pensar duas vezes em sacrificar o seu futuro.

Que me perdoe - de onde esteja - a o poeta; mas se "beleza fosse fundamental", Deus em Sua O n i c i e n c i a, não Permitiria houvessem feios.

Fazer-se 'luz' é salutar, para o êxito das próprias realizações; porém entendo que sublime seja, espargir 'luz' a outrem indefinidamente.

A considerar pelas suas atitudes não condizentes com a racionalidade, há homens que, são tão irracionais, quanto os próprios.

A grande mídia - em especial a televisiva - é deveras, a principal corroboradora da vulgaridade - e por conseguinte da imoralidade.

Se comparando com as necessidades de outrem, minhas necessidades, não são necessariamente, essencialmente tão necessárias.

Buscasse eu notoriedade, mudaria meu modo de vê - e dizer o que penso sobre; mas, optei por dá um minúsculo contributo para melhorar o Mundo.

Não fosse o egoísmo de quem 'abocanha' para si as principais áreas construíveis, muitas tragédias 'naturais' seriam evitadas.

Ou êxitos e ou frustrações, são proporcionais ao intento almejado.

Se na 'balança' da vida pesar mais as desilusões, refaçamos os cálculos; por certo, chegaremos a novas conclusões.

Se o 'e s t r i p u l i m' da vida tem girado em sentido oposto, tentar detê-lo, não é deveras tarefa fácil.

Na poesia, do nada formo um quase, imagino ter formado um tudo e a maioria não entende nada do quase que criei.

Posso afirmar com absoluta certeza: vivemos inexoravelmente no mundo das incertezas.

É fato, que "o trabalho enobrece o homem"; porém, não raro, viver apenas para o trabalho e não usufruir dos frutos, alguém que nada fez por merecê-lo, o fará por você.

Que digam que sou um incorrigível sonhador; o lado bom de viver no 'mundo da lua' é que sempre estarei 'entre/ próximo' as estrelas'.

Quando as pessoas - incluo-me em alguns aspectos - deixarem de viver de aparências, o mundo será uma 'ilha' paradisíaca.

A i m p a l a v r i a v e l diferença entre o sonho e a utopia, é que o primeiro - mesmo se mirabolante - é realizável; o segundo NÃO!

Incrível, como o 'jogo' de interesses, faz com que habitantes de um mesmo Planeta, vivam em 'mundos' diferentes.

Uma das principais 'qualidades' que difere o homem dos animais irracionais, é que estes, nada fazem que deixe o mundo em risco eminente.

A ganância de poucos sempre 'abocanhando' os melhores espaços para si, figura dentre as principais causas que levam a ficarem muitos, desabrigados.

Dentre as qualidades que admiro nas pessoas, uma das que mais me fascina, é a sinceridade; dizem o que pensam e não importam-se com o que deles pensem.

Há governantes que, com medidas populistas, conseguem o aplauso dos incautos.

No Brasil, veículos oficias com os dizeres "uso exclusivo em serviço". Não raro, também dos dos seus condutores.

No item trabalho, não há trabalho tão estafante, do que está sem um trabalho.

Em tempos idos, só era "permitido entrar na 'zona' depois dos 18 anos de idade"; atualmente, a TV "traz a 'zona' para dentro dos lares, sem sequer pedir permissão; e a maioria aplaude.

O carisma e notoriedade adquiridos por mérito, é deveras duradouro; se através do engodo, o tempo 'corrói'.

Ontem, sugeri ao vizinho que examinasse sua caixa d'água; havia proliferação de muriçocas oriundas de lá, no meu quintal; hoje, examinei a minha caixa: também tinha.

A melhor forma de desabafar, é fazê-lo através da auto punição; assim, alivia-se a tenção e o único prejudicado, é quem o faz.

Se desproporcional ao entendimento, não há sensatez que resista a uma desfeita.

Para que não houvesse escassez de recursos amoedados na face da Terra, bastaria que cada homem, recebesse exatamente o que merecem pelo que faz.

Quando a maioria das pessoas do seu convívio começarem a desprezar-lhe, e ou conspirarem contra você pelo seu jeito diferente de vê o mundo, compraza-se; você é um gênio.

Não anseio em adquiri muito dinheiro - na verdade, acho-o desprezível. Interesso-me isso sim, pelo que com ele posso comprar.

A notícia boa, 'engatinha': enquanto que a notícia ruim, 'voa' - e se a macular uma história de vida -em velocidade 'super sônica'.

Nada é mais instável do que o viver; em segundos, desconstroem-se décadas de árduas lutas.

E a vida segue seu curso natural: morre o boi pra felicidade do urubu - que não está imune a morrer intoxicado como o próprio 'veneno'.

Nunca tinha pensado nisso: "enquanto é preciso esconder-se para fazer amor, fazem guerras sem nenho escrúpulo" (J o n h Lennon).

Não 'mascare' sua tristeza com sorrisos 'forçados'; você tem o direito de nem sempre está feliz.

Dentre os maiores 'entraves' à interatividade entre as pessoas, figura as diferenças nas posições sociais.

Afirmar que o orgulho é obstáculo à felicidade, é deveras um tanto inverdade; mas não é de mais dizer que, inibe-nos momentos felizes.

No SER, as imperfeições são mais fecundas que as virtudes; por isso, cometo mais erros que acertos.

Das sombras dos meus erros, busco - incansavelmente - perenizar a LUZ.

Se sob chuva fina, vislumbra-se as cores do arco-iris em todos os seus contornos; se sob tempestades, corre-se riscos de raios atingir-nos.

Existem pessoas que a simples lembrança de suas existências transformam na alma o que era áridos desertos, em floridos jardins.

Disse o poeta: "Seu coração está onde está o seu tesouro". Disse bem: tesouros são raros, e não raro, existem tão somente na imaginação.

Uma das principais causas da ineficácias no combate a violência, é fazerem-no com o uso das armas e da truculência.

Não deixa de ser 'tirania mascarada' um socialismo que submete a plebe a sacrifícios desproporcionais.

Não há - em absoluto - como dizer exatamente tudo que pensamos, sem - eventualmente - 'ferir' um ou outro.

Não; não tenho - em absoluto - a intenção de desestimular ninguém a acreditar que tudo são 'flores'. Apenas de convidar-lhos a reflexões.

Sugerem os sábios chineses que, "antes de dispararmos a flecha da verdade, molhemo-na no mel". Nem sempre tenho-no ao meu alcance.

As estrelas fascina-nos com o seu brilho, talvez por estarem distantes e não termos a elas acesso.

O querer para si próprio sempre mais e mais, é deveras, das principais 'fábricas' de miseráveis.

A base de toda e qualquer atitude, é deveras, o pensamento; pensemos pois, sempre positivamente.

Nada - em absoluto - que imaginamos seja, é literal e definitivamente nosso, mesmo que conosco esteja.

Pouca coisa é tão frustrante, quanto ter-se a 'fonte' ao alcance e não poder saciar a 'sede'.

Existem pessoas que, com a simples presença, alegra-nos a alma. Existem outras que assim o fazem, com suas ausências.

É deveras regra no homem, querer diferenciar-se uns de outros; não obstante, a doença, o crime, a insanidade e a morte, nivela todos.

Na vida conjugal, quando o mais ou menos passa a ser rotina, o amor transforma-se em amizade - não raro, por conveniência.

Perdoem-me, se duvido que hajam amores impossíveis; se impossíveis, não eram amores - no plural - e simplesmente amor: no singular.

Pouca coisa - quiçá nada - é tão frágil numa relação a dois, do que quando ela se dá por interesses de pelo menos, uma das partes.

Dentre as vantagens que a mulher leva sobre o homem, há pelo menos uma, incontestável: ela pode fingir indefinidamente e o homem acredita

Pensar diferente do 'trivial' eu penso; quanto a viver literalmente o que penso, nem sempre: o 'sistema' não permite.

Na vida, imagino que não haja ninguém, que nunca se 'perdeu' em algum caminho; mas há 'um' que todos gostariam: o 'caminho' da morte.

Fico mais contente quando um adversário felicita-me desejando que eu pise em merda, do que quando boa sorte; está sendo 'transparente'.

Ninguém, na Terra, por mais 'poderoso' que se considere, está imune a quedas.

A política, tem dessas coisas: só os vencedores são lembrados, perdedores, independentemente de suas lutas - nas quais seus aliados venceram, são esquecidos.

O sucesso - seja qual seja - não raro, permeia nas pessoas, um amontoado de orgulho e egos.

A cada amanhecer, meu entusiasmo assemelha-se ao vigor das flores na primavera. Tal qual elas, não raro, estou 'murcho' no fim do dia.

É deveras mais fácil separar a água do vinho, do que assimilar se demagogia ou sinceridade, elogios de 'corpo presente'.

Uma das formas de se prolongar o existir, é não permitir que a desesperança, ocupe espaço, senão morre-se um pouco a cada dia.

É deveras o ápice da imoralidade, os 'reajustes salarias aprovados pelos políticos nas Câmaras Legislativas, Brasil afora!!!

É a inacessibilidade as minhas necessidades mais necessárias, que torna meu existir, necessitado.

O ócio, torna o homem vulnerável a um existir sem sonhos, mesmo se, sonhe até mesmo acordado.

Assim como uma flor depois de colhida inexoravelmente há de murchar, também o nosso existir vai 'murchando' através do tempo.

Muita vez a falta de opção é uma opção que permite-nos o tempo, parar no tempo enquanto o tempo passa.

Cada dia desperdiçado, é um dia inexoravelmente perdido, pois o tempo não volta atrás.

O amor não correspondido, figura dentre as 'doenças crônicas' mais graves que existem: além de ferir o coração, também, afeta a alma.

Acredito não haja masoquismo maior, do que insistir numa situação, quando tem-se a certeza da impossibilidade.

Não há, acredito, solidão tão 'torturante' qual quando mesmo acompanhados, estamos sós.

O casamento, assemelha-se as bebidas alcoólicas: no início, transborda-se em entusiasmos; o problema, são as ressacas que advêm depois.

Mulheres: caso se sinta 'enfeitiçado' por uma, nunca diga: "enfim uma luz no fim do túnel". Pois de tais, também, surgem trens.

A relação homem/ mulher - há exceções - é tal qual os vulcões: no início, chama 'ardente'; com passar do tempo, somente 'cinzas'.

Da janela se pode vê o Sol; daí até ser por ele aquecido, há distâncias muita vez , inalcançáveis.

Desejem-me o mau a vontade; mas por favor, não ultrapassem o tanto quanto eu vos desejo.

Quando ninguém além de você enxerga sua 'performance', faça-se além de ator principal, coadjuvante e platéia; e, euforizado(a), aplauda-se.

Não adianta, Amigo Jesus, omitir os fatos, pois Vós sabeis: na maioria das famílias, só são família, na forna.

Se por gratidão, não me incomoda tratar com prioridade quem só 'percebe-me' por falta de opção.

É inumeráveis vezes melhor está triste e saber que o mundo está feliz, do que está feliz, e saber que o mundo está triste.

São os medos que infelicitam o existir.

Deveria ganhar um o s c a r no item hipocrisia/demagogia, quem "classificou como melhor idade" a vida depois dos 50 anos.

As ciências exatas seriam ainda mais exatas, se tornassem as pessoas mais humanas.

Não fosse o nosso egoísmo, não haveria felicidade maior, do que vê outras pessoas felizes.

Empenhamo-nos em 'correr atrás' das coisas complexas, quando o essencial tá na simplicidade; prova inequívoca disso, é a palavra AMOR tem apenas letras e tanto significado.

O tempo ideal é o presente; o passado não volta e o futuro é incerto.

Se o ser humano fosse uns 10% solidário; o quanto o é em falsidade, dificilmente na Terra, alguém passaria necessidades.

Escrevo - e muito - mas não sou escritor: sou apenas um pensador - um tanto inconsequente - e desorganizadamente, junto palavras.

O casamento, assemelha-se as bebidas alcoólicas: no início, transborda-se em entusiasmos; o problema, são as ressacas que virão através do tempo.