Frases do meu livro Filosofraseando - volume I - das páginas 81 à 90

É muito triste constatar que muitas pessoas andam cabisbaixas, pelo simples 'pecado' de optarem em viver honestamente.

Mentiras - se partindo de personalidades - são mais facilmente aceitas, do que verdades - se partindo de anônimos.

A sinceridade mesmo sendo uma virtude, muita vez, conduz a resultados desagradáveis.

Há - e muito - quem prefira falsos elogios, a críticas - mesmo que sejam construtivas.

A grande diferença entre o sonhador e o realista, é que o primeiro sonha com o que deveria acontecer; o segundo, faz acontecer.

Se "todos são iguais perante a Lei", por que há as 'premiáveis' - aposentadorias precoces - de que 'pisa fora do caco'?

A ganância de uns destroem as esperanças de outros, torna deles impraticáveis algumas virtudes - dentre outra extremos.

Esperança: é o que nos resta - nós que fazemos parte da plebe - ante a tantas disparidades de quem deveria dá exemplos de moralidade.

Não é atoa que dizem que "este é o País da piada pronta"!

Se todas as pessoas dissessem exatamente o que pensam umas das outras, a vida em sociedade, seria deveras impossível.

Jamais conseguirá admiração incondicional, quem tem por hábito, fazer uso da sinceridade, em qualquer que seja a situação.

A razão - apesar de plausível - muita vez 'impede-nos' a criatividade - em especial no poetizar.

A imaginação divaga sem limites; porém, a razão, muita vez impõe limites, até onde não deveria.

Inocente mesmo, é deveras a cigarra, que estoura pelas costas de tanto cantar; ou seu canto será um lamento?

Minha indignação ante a imoralidade "legal" chega a ponto de entre viver assimilando a mediocridade e ariscar a vida trazendo à tona tais, optei por esta última.

O silenciar ante a atrocidades, além de ser covardia, corrobora para a degradação de toda sociedade.

"Nem tudo que é legal, é moral"; assusta, porém, o 'alastramento' do contra posto a este último.

Em tempos idos, espalhavam-se cartazes, à procura de criminosos; atualmente, é 'praxe', criminosos espalhares cartazes, à 'caça' do voto.

Quanto mais pessoas - gente do povo - agir com dignidade, 'forçará' que governantes, a também o fazerem.

A ganância ilimitada do homem, é das principais causas da proliferação da violência e suas consequências.

Não importa a importância que tenha o que você pensar; se você não externar, nenhuma importância terá.

Obstine-se em atingir o topo da montanha; se não conseguir, ao menos de onde chegou, poderá vislumbrar as belezas das colinas.

Se não o primeiro, mas um grande passo em como transpor os obstáculos, é aprender a lidar com os medos de cada dia.

Para se conhecer a conduta de alguém, consulte primeiro os inimigos deste, e, em seguida os amigos e faça uma equiparação.

Bendito seja o trabalho; sem ele, todo ser é vulnerável à insensatez.

Agir com cautela, é salutar; todavia, os principais avanços da humanidade, foram através de impulsos.

Se "colhemos os frutos do que plantamos", procuremos pois, adquiri sempre sementes de boa qualidade.

Sinto que desagrado a maioria, pela 'dureza' das minhas palavras; porém, quando perceber que não mais possa me indignar, pararei de escrever.

No 'País de todos', a 'm i d i o n a' dá em cima de flanelinhas e assemelhados; enquanto isso, os pilantras de terno e gravata, 'deitam e rolam' com dinheiro público.

Que me perdoem os adeptos; mas quando vejo crianças em tenra idade dançando esses f u n k s com letras esculachadas, tenho 'medo' do futuro delas.

A considerar pela 'montanha' de recursos destinados ao serviço público no Brasil - em especial à saúde - se o funcionário entendesse que é empregado do povo, com certeza trataria-lho com mais respeito. E o que 'lasca' é a tal da 'estabilidade'.

É melhor lamentar por ter tentado e 'quebrado a cara' do que ser 'platéia' enquanto outrem faça acontecer o que você apenas imaginou.

Se lamentamos o passado, esquecemos que o que nos move é futuro e deixamos de viver o presente.

Podemos nos sentir confortáveis numa cama rústica -sem colchão sequer - ou incomodados numa cama e colchão sofisticados; só depende das lembranças.

Ele, a queria muito; ela, dele muito queria. Eis o porquê, de diferenças pequenas, fazerem a grande diferença.

Neste item, posso até ser covarde; mas se não consigo convencer alguém -que eu goste muito - a desistir de 'quebrar acara', me afasto.

A necessidade, é uma das principais 'barreiras' à dignidade.

Diz-se que "o sábio pensa o que diz, enquanto que o tolo diz o que pensa". Todavia, há ocasiões nas quais, ser 'tolo' se faz necessário.

Há uma sutil diferença entre o sensato no falar e o falastrão: o primeiro, nem sempre diz o que pensa.

Quem diz o que seja tão somente quando conveniente, convenientemente, mente.

Se verdade fosse que "todo poder emana do povo", certamente, teríamos mas gente do povo no poder.

Uma 'receita' eficaz para raramente ser notado, é nunca desviar-se do trivial.

Ninguém chegou - ou chegará - a ser gênio, sem pelo menos dois 'ingredientes': oportunidade e 'ferramentas adequadas'.

Tentar solucionar os problemas de hoje, já terá sido um grande passo para evitar os de amanhã.

Poucos admitem, todavia, a aparência sobrepõe-se a conduta.

Se possível fosse entender o egocentrismo, por certo, alguém já teria inventado a e g o c e n t r o l o g i a.

Ao invés de dizermos que estamos sem rumo para o futuro, tentemos ser bons condutores; se não conseguirmos, tentemos contratar bons motorista.

Se n'um roseiral você mira as rosas, vê as rosas; se os espinhos, vê apenas arbustos com espinhos ponte agudos. Assim, nas pessoas.

Sempre que pensarmos: não devo ajudar porquê alguém pode não gostar, lembremo-nos que as velas 'choram' mas não furtam-se em cumprirem sua tarefa de iluminar.

A inveja é um sentimento tão mesquinho, que 'invade' a vida alheia, embasada na 'embalagem' sem levar em conta o 'conteúdo'.

Combater o bom combate, é vital à auto afirmação; todavia, fazê-lo aleatoriamente, não raro, é dedicar honra, a quem não merece.

Confie em todo mundo; mas, cegamente, não confie em ninguém - nem mesmo em você - que também, é um ser humano.

Pouco importa quão ingrime seja a subida; se se está obstinado a alcançar o topo, com esfôrço, consegue-se-a.

Todos são autores das suas próprias histórias; a sutil diferença, é que há quem apenas as rascunhe.

O preconceito, é deveras, o ápice da negação dos Desígnios Divinos.

A sociedade - por preconceito - macula o indivíduo que, muita vez - por revolta - 'desestrutura' a sociedade.

É evidente, que pouca coisa é tão difícil, quanto conviver com o diferente; todavia, devemos esforçarmo-nos a exaustão para tal.

Cenas grotescas

Homens contra homens

Uns maltratam outros

Mais que fossem lixo

Quando em sua fúria

Fogem da razão

Agem instintamente

Mais parecem bichos.

A vida é um jogo; e como tal, perde-se e ou ganha-se; ainda assim, mesmo ante a decepções, continuar 'jogando' é preciso.

Desencontros são 'normais'; uns se apressam de muito, outros demoram demais.

Viva o hoje; foi-lhe Dado de PRESENTE. Se não o fizer, poderá ter um amanhã de frustrações e não poderá retroagir no tempo!

No imenso palco da vida, percebi - tardiamente - que sou um péssimo ator - não sei representar o que não vivencio.

"Um homem inteligente pode transformar-se num joão-bobo quando não sabe valer-se de seus recursos naturais" - Shakespeare. Quanto a primeira parte, tenho dúvidas; já a segunda me cai bem demais da conta!

Muita vez, a injustiça da Justiça, corrobora com a degradação do homem - vide Pinheirinho.

A pressão quando sobre quem não tem 'meios' de se defender, pouco difere de selvageria.

A siniquez 'nua e crua' da sociedade capitalista - na busca desenfreada do lucro fácil - é insensível aos apelos da plebe.

Enquanto a sociedade - em especial os Governos - não ouvirem os gritos dos 'despossuídos' paz perene será mera utopia.

A bravura de um povo consiste na capacidade de transpor os obstáculos. Não é atoa, a frase "nordestino antes de tudo um forte"; vou além: principalmente, o sertanejo.

A indecisão muita vez elimina as oportunidades; a não persistência leva ao fracasso; determinação e persistência: fertilizantes essenciais aos vencedores.

Muita vez, se faz necessário 'viver no mundo da lua' como forma de encará a realidade egocêntrica dos seres humanos na Terra.

Grandes vultos - ao longo da história - empenharam-se em melhorar o Mundo; se partiram deste Orbe sem conseguirem seus intentos, deixaram seus legados.

Quando vejo um 'refrão' de uma canção 'invadir' o Mundo só porque insinua indecência, questiono: podem-se lamentarem-se os 'transtornos morais?

Quando alastra-se a imoralidade em nome da legalidade, é deprimente ter que conviver com tal realidade.

Quando vejo pobres massacrando pobres - cumprindo ordens do Estado/Nação - me indago se vivemos num Mundo civilizado?

Justiça que desagrega famílias inteiras em prol de bandidos, de justiça, só tem o nome - vide 'coronelismo moderno'.

Não importa quantas decepções eu tive - e continuo tendo; se não nesta mas noutras vidas, colherei os frutos das sementes que plantei.

Se tens em mente grandes objetivos; mas permaneces apenas na teoria, saibas que, a história julga tão somente resultados.

Quem diz que "ninguém mente mais do que pescador", certamente, não tem o hábito de ouvir discursos de políticos em ano eleitoral.

Torna-se mais louco ainda, o maluco que se deixa envolver pela 'sanidade' dos 'normais'.

A rapidez - não deixa de ser virtude - todavia, aumenta a probabilidade de erros.

Extrapola o absurdo, discrepâncias salariais- pagas pelo Estado/ Nação.

À célebre frase "ao povo pão e circo", Em SP e em PE - a quem reivindica cidadania - a d e n d e-se: cassetetes, balas de 'borracha' bombas de 'efeito moral' e assemelhados.

A minha mais alucinada maluquez é querer - por vezes - ser normal, se se entende por tal, quem não se importa com o massacre ao semelhante!

Nem mesmo a quietude do silêncio é capaz de impedir-me de ouvi o 'grito estridente' dos desesperados.

Se a desilusão ataca

Quando vejo gente as pencas

Descartadas tal qual lixo

Ao poder e seus caprichos

A estupidez se alastra

A partir do dia em que o caráter sobrepor-se a conta bancária - e assemelhados - direi: enfim, há esperança

Corrupção, permissibilidade à imoralidade e desoportunidades; três 'topiccos' - dentre outros - que 'nocauteiam' a esperança.

Quando a esperança agoniza, por mais pacato que seja um povo, a emoção tende a sobrepor-se a razão.

Como pode almejar paz, um Estado que desagrega famílias inteiras jogando-as no 'lixo' em benefício de poderosos (temporais) corruptos?

São os que fazem da política profissão - no intuito de locupletarem-se - que descredibilizam a dita cuja.

Persistência, é incontestavelmente uma virtude que conduz ao êxito; porém, insistir se impossível, é deveras, estupidez.

Perdoem-me a aspereza das palavras; a omissão ante a discrepância - por conveniência - é deveras um ato de covardia extrema contra os oprimidos.

E nesta desvairada selva

Ser coerente não basta

Se o efeito cascata

Se propaga a anos-luz

Se o insano conduz

A cometer absurdos

Não dá pra pousar de surdo

Enquanto massacram a 'massa'.

Por vezes me indago como seria a existência de pessoas 'consumistas manipuláveis ' sem a existência da m i d i o n a.

Mesmo de decepções em decepções - uma após a outra - não arrefeço; meu momento ainda está por vir.

Sonhar, se inacessível

É voar com os pés no chão

Do alto tudo é mais visível

Mirar um objetivo

Pois dos sonhos,

Nada é em vão.

Não fosse a metamorfose, não haveria borboletas à povoarem os jardins; não lamente se haja necessidade de mudanças.

O esforço pertinente, impulsiona à conquista dos objetivos.

O indivíduo obstinado, recebe do Cosmo a ajuda necessária a concretização dos seus sonhos.

O otimista junta todas as pedras as quais tropeça e delas faz alicerce para construção dos seus objetivos.

Do topo da montanha, toda a colina é visível; porém, para enxergá-la por inteiro, tem-se que atravessar os vales - muita vez espinhosos e lamacentos.

Vencedores são obstinados que não mediram esforços ante a obstáculos ao longo da caminhada.

Se ao meu alcance, o g i l o tem muito mais sabor que o faisão em mesa alheia.

Há ocasiões nas quais, o 'barulho' do silêncio, parece-nos ensurdecedor.