QUANDO FECHO OS OLHOS

Em horas, quando fecho os olhos, escuto a canção dos teus passos pela sala... – e o meu sorriso se renova. No meu ouvido tua voz calma e doce a suspirar frases de amor a mim, teu poeta... – que não sabe ser mais de ninguém.

Meu amor, a poesia não é uma coisa, nem tampouco boba, mas essência que nos purificam e dar sentido a vida – sou tão feliz quando sei que me amas, do qual tenho saudade em saber. E como aquele poeta “exigente” quero que, “de meia em meia hora, de cinco em cinco minutos me diga: Eu te amo”.

Ouço o correr da janela sobre o trilho, deixando lá fora todo aquele ruído dos carros apressando na avenida... E você me dizendo das luzes que se vão e que vem, e eu imaginando-as contrastando entre si...

Meu amor; volte, e não diga nada – apenas volte, e é tudo que preciso neste instante... A tanto pra dizer; tanto a viver...

Um suspiro após o outro e aquela sensação de mundo vazio, de não existência... E aquele olhar perdido, meio que choroso... E aquela angustia que me traz o suor frio pelo rosto, paralisando-me...

Meu amor, eu não estou atado, estou lutando, buscando um futuro melhor, o qual só terá sentido e beleza com você. As vitórias se aproximam, sinto isto, tenho experimentado e quero comemorar contigo que é moça feita a este poeta.

Há coisas bonitas a espera de nós dois, e que depende da gente para acontecer. Aspiro-as e sinto aqui, tão próximo, tão presente, tão dentro deste coração que quer encontrar o teu logo, pois, meu amor, a vida anda triste sem você.

Agnaldo Tavares o Poeta
Enviado por Agnaldo Tavares o Poeta em 29/01/2013
Código do texto: T4112589
Classificação de conteúdo: seguro