sexo
meus dedos de medo em seus seios,
meus olhos segredo te vejo,
meu lado do jeito esquerdo
tua voz movendo minhas mãos,
coragem força e atração,
subindo morrendo querendo,
inserindo meio a meio,
desvaneio repleto impulsão
acordes transneio difundido desejo,
sou mesmo falado em ação,
quando peço não falo o mesmo,
procuro o arquiteto que se chama
sevla em sua pele morena,
e derrama na cama
o suor de um furacão,
a calma não se faz pequena
aproveita sujeita da situação,
pleonasmo de quem ama
e se fecunda no desvaneio
de uma nova sensação.