A PRESA
Uma loucura vivida
Por um instante de amor
Vale por todo um rasgo da eternidade...
Suas formas de me dizer te amo
É uma estrela plasmada no ar uma constelação de aerosois
O céu de tua boca são as curas das feridas dos heróis
Quero tua tez de porcelana
Minhas trincheiras são a escuridão
De poder enxergar a cura de teu coração
Suas nas minhas mãos
O brusco farol escarlate
Se reparte em gotas de suores
Muitos a chamam de paixão
Eu simplesmente chamo
De amor por baixo dos cobertores
Te quero como o farol
Quer a noite que mantem o desgraçado
Por mais desanimado que esteja
Busca o sol dos naufragados
Te amo e por isso ainda vivo
Estou ainda na queda combalida
Não escolhi esta paixão recolhida
Esta página que não conheço nunca fora jamais lida
Te quero como o lobo espera a presa que devora
Sendo que a presa quer em si a liberdade
Ninguém se prende até que a verdade
Deixa a pata presa e não a condene por falta de prova...