Escatologia Facebookiana - [8]
Prefiro tocar o reto ao coração do leitor. Porque não há nada mais prático pra colocá-lo pra frente do que uma dedada no lugar errado.
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Fico imaginando o que meu avô faria com seu estimado radinho de pilha, que usava para ouvir os jogos, nesses tempos que pra saber o que se passa é só entrar no Twitter ou no Facebook.
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Eu acho que a minha sorte é ser extremamente preguiçoso pra estudar e ter um conhecimento mais sólido pra formar base sobre o que penso. Eu só queria um galho existencial pra me pendurar e morrer de preguiça, caralho.
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Acho que se colocassem uma esfinge, um Camaro branco e uma bunda na minha frente eu não daria a mínima pro que o homem foi/é capaz de criar.
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O recalque é o decalque da ausência da presença de espírito.
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Fomentando aquele fluxograma de desculpas esfarrapadas pra não ir academia e pra faculdade. Porque pra trabalhar nem precisa. Sou uma putinha do sistema.
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Deus, livrai-me de conhecer pessoas que fazem perfil de casal nas redes sociais. Amém.
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Nenhuma empatia é mais sincera do que aquela que a vergonha alheia causa.
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Queria me desvincular dessa sensação nojenta de que não querendo fazer o que as pessoas querem que eu faça, estou magoando elas.
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Abrindo o zíper da Google pra suprir a carência.
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A Arte é a transmutação do ruim para o pior.
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As lágrimas têm a função de amolecer o terreno onde escavaremos em busca do fundo do poço que nos pertence.
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Despertar de segunda-feira com gostinho de "saudades do saco do papai".