A Pequena Notável
O sorriso é nativamente matreiro...
O Olhar, inocentemente prematuro, é um paradoxo capaz de alcançar uma velocidade de cinco a dezoito anos de idade em milésimos de segundos...
Sob protestos, reage aos arranhões cavanhaqueanos...
Tupetuda como nunca vi, foi feita da paz que excede todo entendimento...
Sementes de serenidades foram regadas, o solinho fértil é garantido, e como tudo é possível naquele que nos fortalece..., logo, é possível ao Deus do impossível, ela se tornar uma rainha...
Vive se reflexeando entre braços e pernas, uma espécie de boneca com os movimentos em extinção...
Vaidosamente no ângulo de 35º graus, faz mais abdominais sozinha do que a Dinha e a Mãe, juntinhas...
A maior descoberta do momento foi perceber que o "peixato", uma espécie de peixe misturado com um pato meio amarelado, agora cabe em suas mãos, os dedos começaram a tomar gosto pelo movimento em busca de um acordeon imaginário...
Estimulada por bicos, braçadas e pedaladas, os gritinhos vão tomando forma de notas musicais e dando origem as canções que dispensam entendimentos e interpretações...
Essa Bella misturinha incrível e deliciosamente presenteada por Deus, não precisa de fera para ser feliz, ela é a Marcella, uma Princesa Singela que decantei nesses versos e prosas que fiz, para anunciar ao mundo o intenso e um amor profundo que sinto por ela.
A filha da minha filha que também é minha neta.
Marcelo Santos
* Participação especial da moça que me conta a história de vida da arte da Arte: Adriana Valim.