Relva verde

Bem que a olho, a relva verde lá fora

bem que cheiro essa humidade no ar

o gelo na madrugada, e o sol depois brilhar

Bem que devoto meu sentido inculto

bem que beijo a flora ainda escura

esperando EU, e ser de verdade

Bem que soubesse porque não parei o passo

já demasiado tarde, da caída minha

estaría viva; mas estou morrendo

Bem de perto te quería ver, voando até meu peito

partilhar o que dá prazer

seguir de peito erguido, sem nódoas

Bem devagarinho te soletro um grito

de cima, por dentro e saíndo da fila não espero

que a relva verde se seque e em palha se transformará ...

Divavid
Enviado por Divavid em 27/01/2012
Reeditado em 11/12/2018
Código do texto: T3464771
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