Relva verde
Bem que a olho, a relva verde lá fora
bem que cheiro essa humidade no ar
o gelo na madrugada, e o sol depois brilhar
Bem que devoto meu sentido inculto
bem que beijo a flora ainda escura
esperando EU, e ser de verdade
Bem que soubesse porque não parei o passo
já demasiado tarde, da caída minha
estaría viva; mas estou morrendo
Bem de perto te quería ver, voando até meu peito
partilhar o que dá prazer
seguir de peito erguido, sem nódoas
Bem devagarinho te soletro um grito
de cima, por dentro e saíndo da fila não espero
que a relva verde se seque e em palha se transformará ...