PERGUNTO-ME
De que adiantaria tamponar os ouvidos a teus talentos, se tua voz tem poder comparável a estrídulos e agudos sons propagados na acústica dos vales?
A que fim haveria de vendar os olho à beleza dos versos emanados de teus lábios, para furtar-me ao deleite de expressões semelhantes do pranto dos anjos ao canto da manhã no encanto da poesia?
E, por que o ousaria?