PERGUNTO-ME

De que adiantaria tamponar os ouvidos a teus talentos, se tua voz tem poder comparável a estrídulos e agudos sons propagados na acústica dos vales?

A que fim haveria de vendar os olho à beleza dos versos emanados de teus lábios, para furtar-me ao deleite de expressões semelhantes do pranto dos anjos ao canto da manhã no encanto da poesia?

E, por que o ousaria?

Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 16/01/2012
Reeditado em 14/02/2012
Código do texto: T3444772
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