hoje vejo que é possível sim
atravessar os desertos, rasgar os mares
as pessoas se isolam, a gente atravessa a rua e permite-lhes responder-te um boa noite, e o milagre se dá
rasga-se o mar verelho pelo sangue cru da inferença
daí se dá que somos o neo israel, libertando-se das garras das escravidões: sociais, profissionais e até interpessoais