Veneno...
Ela inisiste em me pegar
Co' as garras sujas de sangue
Eu, exangue
Tento esconder-me
fugir para bem distante
Mas ela corre atrás
Passos largos d’ elefante
Perfume doce
Pureza de um infante
Vestes suaves
Rosa, azul, Violeta
Mutreta!
Sua cor é branco-preto
Corro ainda mais
Me embrenho em qualquer gueto
E atrás vem ela
Ávida
Serpente
Sua mente vai me alcançar...
E continuo correndo
E sem forças, desfalecendo
Deixo–a me abocanhar!
Vaidade vadia!
Benvinda Palma