Meu querido diario

Amanhã vou presentear uma das pessoas que mais amo: eu.

Comprarei um diário, de capa bonita,folhas coloridas, linhas branquinhas de chaves e cadeado, para voltar um belo e eficaz habito de escrever o que me assombra, que assusta, que alegra, que entristece, que se pensa, se ouve se vê, tudo para dizer que tenho realmente um amigo em que posso realmente confiar, precisar se preocupar com sua conduta ou real intenção de me ouvir.

Hábito destruído por uma atitude mesquinha, infantil, impensada, de minha mãe, quando eu tinha uns 16 anos e ela entregou um caderno que no momento usava como diário ao pastor da igreja em que frequentávamos. Depois disso nunca mais escrevi...

Mas com isso aprendi uma coisa que quero dividir com meus leitores:

*Pais, sejam amigos de seus filhos, não uma ameaça. Aprenda a respeitar a individualidade deles. Se ele não quer que você participe dos segredos dele, reveja sua posição, pois a gente só se abre para quem a gente confia.

Então poderei:

Desabafar sem se interrompido, escrever sem pausas, sem criticas, sem palpites,ter um ouvinte perfeito e particular que enquanto tiver caminhos livres em suas alvas páginas que servirão de porta-lembrança

para os dias em que a solidão me fazer amanhecer sozinho.

A Confessora
Enviado por A Confessora em 22/03/2011
Código do texto: T2864995
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