Salva-me da inércia?

"Já conversamos hoje, eu sei. Mas você conforta os meus futuros pensamentos, e eu já tenho segurança em dizer que mesmo juntos, que mesmo certos, agora eu me sinto tão em solidão..." Só uma voz angustiada em meio aos delírios noturnos de frio, poderia saciar os ouvidos de um ativo amante, dividindo a mesma cama." Precisamos resolver os presentes que vamos nos dá amadurecidamente; é fácil nos amarmos e nos perdemos e não recordarmos de nós quando já não for necessário, mas precisamos entender que estamos sozinhos com outras pessoas, e que esse tal modo de ser segredo nos faz um casal diferente."

"O que te faz lembrar de mim?", perguntou sem ao menos pensar. "O seu misterioso jeito de me fazer acreditar em bobagens; talvez o seu maravilhoso café com gosto de chá, ou talvez a forma que você mensura os seus ideais." Com jeito de réplica, um vento bem mais frio fez acontecer um beijo que duraria até certas horas e um delicado som produziu estas palavras:" eu gosto da sua forma quase convalescente de se manter indiferente a mim, de se manter distante, mas eu te faço falta de um jeito diferente dos demais, por isso que estamos agora a conversar..."

"A sua iminente vontade de dormir e acordar comigo, provavelmente não esteja na definição nem do pior dicionário para significar a palavra "amor". Mas é assim que eu me sinto quando os seus olhos transparentes me devoram em buscam de respostas; eu me sinto revoltadamente me apaixonando por você todos os dias."

"Quando você deseja a nossa distancia, você a deseja para nos proteger então?"

"Sim!"

Ficaram naquele diálogo brincando de serem bons e maus. Encontraram-se várias vezes a noite e foram se aprovando...

Diego Guedes
Enviado por Diego Guedes em 11/03/2011
Reeditado em 11/03/2011
Código do texto: T2842006