QUEM FALA DA VIDA ALHEIA(O que eu penso agora)
(Sócrates Di Lima)

Quem fala da vida alheia,
É um pobre diabo,
Vive como um parasita, é prego na areia,
Fala dos outros e senta sobre o próprio rabo.

Ditado comum,
Que identifica o língua de trapo,
É mais um,
Que na vida é um farrapo.

Falar da vida dos outros é fácil,
O problema é aceitar a vida que quis,
Para ele o mais difícil,
É enxergar seu próprio nariz..

Pessoa assim,
Não merece nem consideração,
É um zero a esquerda, enfim,
Um ser que vive de mendigação.

Estas trovas são apenas trovas,
Para qualificar um zé ninguém,
Que vive em busca de provas,
Para mostrar que não merece ser feliz também.

Um poema qualquer,
Este que ora escrevo,
Retrata meu perfil de hoje, como meu pensar quer,
Escrever que o ser humano assim, não merece nenhum  relevo.

Então, você que vive desse jeito,
E vestiu a carapuça,
Não tem cara e nem peito,

Não passa de um animal que ronca e fuça.

 

“Falar de mim é fácil,

Quero ver pagar minhas contas”,

Quem fala da vida alheia, também,

É verme parasitário, vive querendo se dar bem.


Apenas um poema para quem pensa o lê como um poema.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 23/01/2011
Reeditado em 25/01/2011
Código do texto: T2746769
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