O Verdadeiro Poder

Não existe outro respeito na vida fora o respeito pelo que somos. O que existe na verdade não é respeito, é medo, é necessidade, é carência, desafeto. Martin Luther King foi um grande homem, aliás foi um homem admirável. Não teve medo de se expor e não se resguardou em nenhum instante. Enfrentou a vida de peito aberto e teve a coragem de mostrar ao mundo ao que veio. Não teve medo da morte por que sabia que o seu trabalho era o fundamental, conhecia a sua missão.

Tenho um profundo respeito por todos os seres humanos que como ele, Copérnico, Einstein e muitos outros não se amofinaram diante da arrogância de certas pessoas que acreditam que podem manipular o Poder de Deus ao seu bel-prazer. 

__________________________________________

O poder escravisa a quem se identifica com ele. Quem se identifica com a enxada passa a ser enxada, quem se identifica com o cavalo, cavalo passa a ser, quem se identifica com o poder ele passa a ser. E o poder por sí só não é nada, é vazio e sem qualquer significância. Por isso o homem orgulhoso é pobre e vazio por dentro. O homem cheio de si nada tem a oferecer, por que o que oferece não é ele em verdade, é um reflexo de algo que está morto dentro de si. 

____________________________________________

Sim... na prática, a prática do Leonismo tem que ser amor. Se temos amor, temos paciência e sabemos que o amor age de forma descontínua por que como energia, não segue padrões. O amor se manifesta quando é necessário que se manifeste, por que ele não agride a liberdade da criatura. Na verdade tudo é espelho do nada, e nada inexistiria se não existisse o tudo, contudo nós não sabemos, apenas vivemos e sabemos que a dor doi, mas não sabemos que ela não nos faz sofrer, o que nos faz sofrer é não a aceitarmos como parte de nossa evolução. Ainda caminhamos nela, por que não acatamos o movimento como estrada... nos identificamos com o corpo e o corpo é inércia, por isso nos cansamos...

Refletir é espelhar o mundo interior, projetando no consciente a imagem que existe no inconsciente, descobrindo assim a nossa essência mais sutil. Isso é filosofia pura.