CERTOS SILÊNCIOS
Há verdade perigosas e silêncios criminosos. Quando estas verdades atingem os "donos do poder", os administradores dos meios de comunicação acusam os franco-atiradores de traição (sic), oportunismo, falta de ética, etc..
Este comportamento não se verifica apenas nos grandes eventos, infelizmente se dá também nas relações familiares e entre "amigos".
Todos conhecemos pessoas que são muito democráticas quando o amigo está disponível para ajudar, mesmo apenas ouvindo seus problemas, mas basta que a relação ameace se inverter, ainda que momentaneamente, e lá se vai o espírito de equidade.
Creio que as atitudes públicas coincidem com as privadas, resta saber em quais destas esferas se manifestam primeiro.
A Democracia Ocidental precisa do silêncio conivente para sobreviver. Mentir por omissão não é considerado crime, antes diplomacia, portanto é o mais comum dos crimes políticos.Omitir, ocultar, silenciar os erros e as agressões à credulidade pública é colaborar com elas.
Neste momento em que a Comunidade Internacional(?) condena a ausência em Oslo de Liu Xiaobo, Premio Nobel da Paz, a "maior das democracias" (segundo sua própria opinião), não suporta a revelação dos seus meandros e procura um bode expiatório.
É deplorável que a Suécia, país com imagem internacional de seriedade, justiça e liberdade sexual, assuma o triste papel de donzela violada para tentar punir Julian Assange, cavaleiro andante da internet. Parece difícil salvar as aparências do Tio Sam.
VIVA A ÉTICA POLITICAMENTE INCORRETA!!!