Ciclos...
As andorinhas migram em busca do verão.
Aves sem vaidades, indiferentes aos limites, voam livres a semear na imensidão.
A semente adormece num germinar fecundo e, desperta-se flor em outra estação.
Depois do espetáculo ímpar, silente, entregue à metamorfose, retorna fruto. É a lei da transformação.
O amor é assim... paciente, sem alarde, semeia simplesmente...
Espera a mutação, as flores, os frutos, a outra estação... quem ama confia e, essa é a razão!