Café com leite

Um artista é nada mais nada menos que um obreiro de realidades sobrepostas.

Quando era criança queria ser justiceiro, hoje quero ser... o que me deixarem ser.

Como descobrirei que a pessoa “x” é a pessoa certa para mim? Tirando um raio-X.

Se escrevo muito torno-me arrogante, se escrevo pouco torno-me disléxico. O que devo escrever então?

Por que as folhas de um livro têm duas caras? Porque uma não consegue viver sem a outra.

Você já amou? Como é esse sentimento? Descreva para mim, preciso fazer comparações.

O vento que sopra na minha janela neste instante é tão incipiente como minha máquina de lavar roupa.

Ás vezes sinto que minha casa é habitada por um estranho, nunca sei onde estão as coisas.

O vazio que reside em mim pode ser colmatado com o vazio de outra pessoa. É a lei da atração inversa.

Nunca sei quando é hora de dizer “não” ou “sim”, por isso digo “nim”.

Meu coração é um poço de petróleo, enquanto bater dá para todos. No dia em que deixar de fazê-lo terei que recorrer às energias renováveis.

A recantista e amiga Ana Toledo anda desaparecida, será que ela fugiu com medo de escolher um candidato para as eleições? Se alguém a encontrar será recompensado com um milhão de reais a fundo perdido.

A vida é uma caixinha de surpresas, e esta semana eu recebi a minha.

A literatura é o expoente máximo das artes, se árvore genealógica houvesse ela seria a mãe.

Jvcsilva
Enviado por Jvcsilva em 03/10/2010
Código do texto: T2535115
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