FLOR DE LIZ - estou morrendo
Maria, por onde tua andas, que estradas estas? Sinto me no vazio, aqui cosido ao canto deste espaço, devaneio os pensares, carpo as lagrimas de meu rosto, emudeço meus gestos, morro aos poucos, só me diga em qual jardim hei de te encontrar, flor de Liz. Tantos momentos passados, tantos que poderão surgir, será que ainda é cabivel? Viver nesta solidão ou num mar de mentiras! A como seria honroso ouvir te neste momento, ter um afago seu, mas me vejo tetrico, fatico e mórbido, será cabivel a minha carne a morte? E por mais uns dias, irei esperar, mastigando a solidão complacente na alma, e o chumbo sobre os pés o qual carrego, então fico na bonança da esperança por mais uns dias, espero...