Assim que mostro

Amanda Zudine é uma mulher que não dispõe de tanta beleza, mas é dona de um lindo corpo, uma alva pele belíssima a veste bem; força a beleza que a cultura já patenteou; o melhor verbo seu é sorrir. Posto diante de seus olhos belos 30 anos vividos. Logo depois de se ver no pequeno espelho do armário da cozinha, encara a si mesmo nele novamente e ri. Coloca a segunda colher cheia de pó-de-café na cafeteira elétrica para preparar a bebida que tanto o marido gosta; bem forte. Breno Zudine, o esposo de Amanda, que está preste a chegar; e ela anseia um pouco mais sua presença. Tem na face um de seus sorrisos com luminosa largura. Torna-se tão útil para a felicidade que poderia ser invejável se outra telespectadora estivesse em sua companhia, mas apenas a cafeteira que a espera ser ligada para fazer seu trabalho.

Depois de minutos, quase desmanchando o sorriso, caminha até a gaveta do armário, pega uma envelope, confere alguma palavras, mais necessariamente uma apenas, e novamente enverga os lábios e mostra os dentes para todos os inanimados objetos que há na cozinha.

Ultima gota do liquido preto cai na garrafa, o vapor quente que sai da garrafa é visto em cárcere em seu interior, Breno dá sinais de sua chegada; o som das chaves na porta comprova. O sol constrói seu ninho lá depois das montanhas.

_Mas que cheiro bom! _dizia Breno ainda do lado de fora da casa.

Aline, então, volta para perto do armário e o espera e camufla o sorriso com boas vindas ao marido. Quando um sentia a temperatura do corpo de ambos, nos envoltos dos membros, beijam-se com dez níveis superiores ao um selinho. Ainda no tempo dos abraços, a esposa diz:

_Sentais aí, toma teu café!

Breno, sentado, toma sua bebida, no segundo gole percebe que o sorriso de sua esposa é lindo, porém desconhecido.

_Esse teu sorriso... _Dizia como se quisesse saber o primeiro caractere de um anagrama.

_O que tem meu sorriso, meu bem? ! _Amanda, atuando pessimamente.

_Apesar de que tens os mesmo dentes, os mesmos lábios,... hum! Vejo algo original. Felicidade que ainda não vi em ti.

_Tu achas isso?

_Sim! Mas ai vem a questão!

_Pois a diz, oras!

_Mas aí é que está... Pois, és tu que hás de me dizer.

Estavam gostando jogo e não desviaram olhos um do outro por nenhuma vírgula.

_Pois bem! _disse Amanda devidamente armada de seu preferido verbo. _quantos anos estamos casado?

_Uns doze anos, eu acho. _disse Breno não tão certo da resposta.

_Vamos fazer doze anos daqui à noventa e sete dias e... _Olhou para o relógio na parede. _ duas horas.

_Que precisão. _Breno, admirado.

_O que tu achas que falta em nossa vida?

_Bem! Tenho vontade, ainda, de compra um carro novo, comprar aquelas TV grande de led,...

Breno teve todos os seus pêlos eriçados, os olhos ganharam o brilho imenso, sua boca arquitetou o mesmo sorriso original da esposa. Fez isso sem saber se estava certo.

_Espera, espera, espera aí! Não acredito! Tu estás grávida?

Levantou-se da cadeira e foi anexar-se com Amanda.

_Sim, meu amor! Vamos ser pais!...

Abraçaram-se, beijaram-se, logo Amanda o perguntou por que Breno havia adivinhado, se ela estava muito visível. Respondeu que tanto era o desejo dela em ter um filho, que assim que a pergunta que ela fez sobre o que falta na vida dos dois, aí veio à descoberta do significado anagrama: UM FILHO.

Após brigar um dia inteiro no serviço, enfrenta ainda os gladiadores de um mercado e do transito na hora rush. Mais um dia de batalha, Camila Yamazaki chega em casa com quase uma dezena de sacolas nos braços. Sua viuvez trouxe-lhe muitas obrigações que ainda tenta adaptar-se à elas. Em seus trinta e oito anos que passam despercebidos, por ela mesma, no espelho do elevador, e novamente não foram notados, pois, ao chegar à porta de seu apartamento escuta um pequeno a chorar dum som estridente vindo de dentro.

_Diana, Diana! Porque esse menino chora tanto?

_Não sei mãe! Comer ele não quer...

Aproximou-se perto da criança que usa todos os seus pulmõezinhos e garganta para atingir decibéis incríveis para seu tamanho. Camila após tirar as fraldas descartáveis e notou que o pequeno estava bem vermelhinho.

_Você trocou as fraldas do Esdras e não passou talco? Quantas vezes eu já lhe disse isto? Coitado! Está todo assadinho!

_Ah, mãe! As meninas estavam toda hora me chamando no MSN, eu...

_Minha filha! Que dia tu terás juízo? Esdras é teu filho! Tu que haveis de cuidar dele. Cometeste o erro, agora, agüente-o e suas conseqüências.

Camila relembrava para Diana, todas as frases de admoestação que havia dito para a filha: desde o conselho para não engravidar novamente ao como outro assunto qualquer do gênero.

_Mas mãe! Eu tenho 17 anos, não posso ficar presa a ele... _disse Diana como se estivesse certa.

_Não acredito que dissestes isso? _Camila descrente o que ouvira. Acrescentou. _Não podias se ele não fosse teu filho, que não é o caso e nem pode ser mudado. Ajudar-te-ei, entretanto, carrega a tua cruz e não farei teu trabalho enquanto viveres.

Camila se arrependeu do sentido que deu a palavra viver. Mas o bebê lhe fez abandonar tal idéia. Diana tentou argumentar algo, mas teve que se calar, pois, sua mãe á havia finalizado a conversa.

Resmungou mais um bocado e ficou a olha a experiência perfeita de Camila troca o neto.

_Posso terminar de conversar com minhas amigas?

Camila respira forte e acena com a mão esquerda dizendo que fosse e volta aos cuidados de Esdras; ergue-o ao alto brinca com o neto e beija-o com todo o carinho que dispõe; chega ao teu ouvidinho e lhe confidencia que a mãe dele é doida, o pequeno dá belo sorriso e dissipa-lhe o cenho embrulhado. Diana ao contrario, arqueia os lábios como criança ao que exatamente é; volta ao seu computador aos pequenos pulos.

_Voltei! _ Aperta enter e envia uma mensagem e recomeça a conversa com sua amiga.

Com laptop sobre a cama, usando roupas leves, usando os dedos, ora teclado ora enrolar os cabelos crespos bem tratados, está Fabíola Ximenes, ou Gabi como gosta de ser chamada. Uma bela negra, alta de corpo magro e rosto de uma adolescente veterana de 18 anos

_Tua mãe acabou de chegar? _Pergunta Gabi a Diana.

_Sim, ainda bem! Porque aquele menino chora um absurdo._Responde Diana em seguida.

_Gabi, teu namorado está por esperar-te ao telefone! _Disse Gabriela,sua mãe.

Fabíola era uma das filhas gêmeas de Gabriela. E suas filhas são tão parecidas com a mãe, que, o namorado de Gabi, ou Fabíola, apelidou-a pelo diminutivo de Gabriela; a outra gêmea tem o nome de Helena.

Fabíola adorava ser chamada de Gabi, pois, Vê a mãe tão bonita que se orgulha do apelido.

_Espera um pouquinho, irei atender agora. _responde a mãe e envia uma mensagem para Diana. _Espera, que volto já.

Levanta da cama num pulo, procura seu chinelinho rosa, mas percebe que está em outro canto, deixa-o deslizar sobre seu pé, corre para o telefone como se seu namorado estivesse

preste a ser executado e salvando-o no ultimo momento.

Pronto amor! Sou todinha tua! _Declama para ele baixinho, para que seu pai não a escute.

_Porque demorou e está falando baixo? _Pergunta seu namorado.

_É que o telefone sem fio estragou.

_Tenho uma excelente noticia para ti.

_Porque fazes isso? Digas, digas logo o queres dizer! Gostas-te de me ver curiosa? Vá, dizes ou não?

_Pena que não estou a ver teu rosto lindo de curiosa.

_Por favor, digas!

_Estás certa! O namorado de minha irmã irá levar-nos à uma boate indecente de linda para comemorar o aniversario dela. Todo mundo está falando bem de lá. Se quiseres chamar uma amiga tua ou, mesmo tua irmã. Tu ficas a vontade.

_Tu podes ligar para mim daqui a 10 minutos?

_Esta bem, ligo sim!

Desligou o telefone e rapidamente digitou o numero do celular de helena.

_Oi, mãe? ! _diz primeiro Helena.

_Não, Gabi.

Gabi explicou para irmã que queria que ela fosse à uma boate com ela, disse as qualidade da danceteria e com um pouco de aumento, mas sua irmã disse que não podia, pois havia muito trabalho da faculdade. Mas em seguida lembra-se de sua amiga Diana.

_Diana, o que farás hoje à noite?

_Alem de cuidar de meu filho e mexer no computador, nada! Por quê?

_É que tem uma festa hoje, e queria que tu fosses comigo. Pedes a tua mãe que fique com Esdras. Será que ela não pode?

_Com certeza, ela não deixará.

_Mas ela não precisa saber. Dá um jeito aí e vamos menina. Tem um tempão que não saíamos.

_Hum! Não sei...

_Irei falar com meu namorado que tu irás conosco. Preciso sair, tenho que dá a resposta para ele. Beijos! Espero-te aqui heim?

Como gostava de festa Gabi, e deixava evidente no rosto e nos gestos. E na sala estava seu pai, sentado na poltrona com TV ligada, conversava com sua mãe; mas seus ouvidos estavam tão atentos à conversa de sua filha. Ivan era seu nome, bem mais velho que Gabriela, entretanto, era saudável, praticava esporte; vivia bem consigo mesmo, menos os seus cabelos prateados e não aceitava a sua genética que lhe dava sinais desde os 25 anos; agora, com 55 anos, munia de ferramentas para suavizar o cromado de teus fios.

Depois da conversa de tons diminutos, gargalhadas, beijos virtuais, Gabi desliga o telefone e traça o caminho para seu quart. Seu pai a intercepta e pede que ela vem aproxima a ele.

_Fabíola! Podes vir aqui, um instante? _Com voz singular de pai.

Aproxima-se com leve dissimulação.

_Sim, pai!

_Meus ouvidos são todos teus ao que me queres dizer. _Dizia Ivan com os olhos voltados para filha.

Gabi relutava, ensaiara algumas vezes, mas os olhos negros analíticos fazem-lhe confessar que irá à uma festa com amigos e namorado. Ivan sentia-se no poder de fazer o que não quer. Não gosta que sua filha saia, “este mundo violento”, defende. Uma cruz que ver: o amor que tem pelas as filhas e querer que elas fiquem fora das atrocidades do mundo; uma espada que ver: que não as queria despreparada pela a vida. Ivan Wallace Ximenes se via no meio desses símbolos sempre quando eles se confrontavam. Aos pulos de alegria na resposta positiva que se pai lhe dera. Gabriela nada dizia sobre as decisões do marido. Ao exigir que Diana venha arrumada, toma o caminho do telefone que toca, atende-o e dá a resposta para seu namorado.

“...

Então a idéia dessa instável sina

Mais rica ainda te faz ao meu olhar;

Vendo o tempo, em debate com a ruína,

Teu jovem dia em noite transmutar.

Por teu amor com o tempo, então, guerreio,

E o que ele toma, a ti eu presenteio.”

Termina o soneto de William Shakespeare, encantada com som que faz no conjunto de palavras que rima provoca, o seu significado dissolve na mente, os arrepios é que são escandalosos.

Ainda sentindo os efeitos da droga do soneto, Juliana de olhos tingidos de cor de terra, cobertos pelas pálpebras maquiadas e cílios grandes, desperta-se-lhe do prazer pela a voz de seu irmão dizendo que o seu noivo havia chegado. Levanta, caminha até o espelho e confirma os seus cabelos loiros, quase prata, se estão em sincronismos uns com outros. Faz uma varredura com os olhos na roupa que usa e caminha em direção da sala, mas o telefone toca e a interrompe. É sua mãe, canta os parabéns para a filha com toda a felicidade possível.

_Oh mãe! Obrigada!

Juliana Viana faz neste dia, 25 anos, sua mãe, Karen, desmancha-se de não poder dá parabéns pessoalmente; reclama de sentir saudades dos filhos, pois moram na Inglaterra. Relembrou todos os 24 anos da filha, dava detalhes ano por ano. Disse palavras doces, de amor, de saudade. Juliana, meio manteiga, desfez sua maquiagem. Com custo, a mãe passou o telefone para seu pai para lhe parabenizar por mais um ano; Lucas foi mais contido com as palavras; mas as palavras de amor nunca foram poupadas, apesar de que menos que sua mãe. Juliana e seu irmão sentiam todo o amor que seus pais tinham com eles.

Lucas ainda pediu para falar com o Mário, irmão de Juliana depois de tantas mais lagrimas caíram em seu rosto.

_Não chores não minha filha. Em breve voltaremos.

Mario pega o telefone e fala com os pais. Ele é tão emotivo quanto a irmã e a mãe, apenas não chora. Dizeres de amor e saudade quase seguem ao vicio.

_A Nair está tomando conta de vós direitinho?

Disse Karen referindo a sua irmã que mora na casa com eles. Mario respondeu que sim, que saiu e não demora a voltar e completa a mãe que irá comemorar o aniversario de Juliana numa danceteria.

_Beijos! Mamãe vos ama! Que vós tomais cuidados, meus queridos! _disse a mãe com preocupação própria da espécie.

Juliana aproximou-se perto do noivo, após beijos conversam até que seu irmão termine de se arrumar.

Pablo Uryuu Trevisan, o noivo de Juliana, filho de Japonesa com um brasileiro; já aos 30 anos é dono de uma pequena rede de papelaria; mora sozinho desde 18 anos; quase nãos vê os pais que vivem viajando: Osvaldo Trevisan e Reiko Uyruu. È um homem carinhoso, atencioso, gosta de dá presente para a noiva: no aniversario dela, havida dado um colar de três pedras vermelhas em uma gargantilha de belo design em ouro branco. Contudo, havia um defeito que puía a coluna de seus adjetivos; não os derrubava, mas tirava as suas resistências. –oh! Defeito maldito! Porque não compreendesse e domasse em seguida?- Pablo era muito arrogante. Sua palavra é que sempre estava certa. Não derrubou as muralhas de suas convicções tolas; fazia questão de atribuí-las de reforço. Algumas conseqüências de seus erros, não o fez crescer.

Mario tem o rosto parecido com irmã, é tão vaidoso quanto ela, investe dinheiro e tempo por indumentárias de bons gostos. Ele demora um pouco, volta diz para Juliana com braços sobre os ombros de Pablo:

_Vamos, ou não vamos? !

Sua tia Nair chegar e roga para eles, como sua irmã, que tenham cuidado.

Deitada na cama, Camila assisti TV com os olhos repletos de um peso que se mantiveram erguido o dia todo; temem ver os vultos das personagens que deslizam na tela. Diana agrada-se da força maior que doam sua mãe. Enfia-lhe a mão em seus cabelos e lhe faz carinho. Camila já sem força entrega-se a ele. A filha, com cautela, levanta-se da cama, desliga a TV e sai quarto.

O pequeno Esdras dorme como um anjo. Diana entra a passos de felino, caminha até seu guarda-roupa, veste-se de duvida em qual irá a festa; em alguns minuto, desnuda-se dela e veste um belo vestidinho creme. Ante que seu pé ganhe a liberdade, escreve um bilhete para a mãe:

_”Fui à uma festa com uma amiga minha, não demoro. Desculpa por não pedir a senhora, pois, não me deixaria sair. Beijos! Amo-te mamãe!” Deixou perto da cabeceira do pequeno Yamazaki.

Diana, apesar da felicidade, mantém-na oculta até que o trinco a diz que está livre das obrigações de mãe, pelos menos por algumas horas, pensa.

Não muito longe e sua casa, andando mais rápido que pode, Diana chega até a casa de Fabíola e vê todos que estão a sua espera.

_Demorei muito? _Pergunta um pouco preocupada.

_Não minha linda! _ Acalmando-a, Fabíola leva Diana a uma distancia para ter uma conversa privada. Tu trouxeste tua “carteira” de identidade?

_Claro! Esta em meu bolso _ Respondeu rindo para a amiga.

Fabíola voltou até os outros e deu uma bela risada e, logo, comentou num sussurro com Diana.

_Desde dos 15 anos que tu tens 18 anos.

Já todos dentro do carro, Pablo era o motorista, Juliana estava à sua direita e todos os outros estavam atrás. Uma garrafa de vinho tinto estava em poder de Mario, que sorvia o liquido com prazer, e passava por vários senhores; era tão errante quanto um andarilho naquelas mãos. Os olhos e sorriso de cada um eram luminosos, agitados, frenéticos, ansiosos pela a festa; uma bela festa divertida. O pé de Pablo ganhava vigor no acelerador de seu potente carro preto. Ainda era leve o hálito do vinho que lhe avizinhava boca.

A boate era comentada por muitos em bons adjetivos. Logo após a chegada de Diana e os outros, carro estacionado, a batalha de toda aquela gente para entrar, salão lotado de pessoas com corpos de veias pulsantes que dançavam frenéticas; mãos que se levantam para o alto, ou outras que se ancoram em quadris ou ombros inquietantes; línguas que interrogam o mistérios de outras línguas em beijos quentes: tanto pelo agito quanto pelo desejo. As mesmas bocas quentes resfriam-se em bebidas destiladas ou fermentada de frutas com dois ou três blocos de gelo. A boca de Pablo é exigente ao amável liquido amarelo feito da cevada. - Atenção? não! Ali não é transito. Nessa pista concorda-lhe o feito e o efeito-

Em um berço branco com detalhes verdes e alguns brinquedos que lhe servissem para dissipar os tédios entendidos por um bebê, estava Esdras, que se remexe todo, em alguns segundos acorda, no próximo instante coloca em prática uma das coisas que faz melhor: chora à toda altura.

Apesar de que decretou que era Diana é que deveria cuidar do filho, Camila sempre derrubava a própria lei que fizera. Levantou no susto e na pressa, seguiu para o quarto onde o pequeno se desfazia em lágrimas, o assombro lhe mostrou sua íris; não quis acreditar que em sua horrível cor. Pegou seu neto e o colocou sobre o colo, correu para a cozinha em preparar para ele, algo que lhe matasse a fome. Retorna ao quarto e lê o bilhete que lhe foi deixado. Senta em cadeira com Esdras entre seus braços, acorrenta com carinho o pequeno, já, com olhos mansos, vigia-o como sempre. Um sentido, um admirador do dejavù faz-lhe voltar a pensar nas palavras que disse para sua filha e ter em dobro seu aflito.

_Oh meu Deus! Tragas a minha filha de volta.

Ao pedido de Pablo, o DJ coloca um peque no trecho da musica “parabéns pra você” customizada às batidas eletrônicas. Juliana fica feliz e agradece ao noivo com milhões de beijos. E sua mão um copo com meio polegada de cerveja. Dançar, beijar e beber para eles é o instinto mais primário que conhecem; curtir para ele é feliz. A hora que expira é a mesma equivalência que a tristeza.

Sentado no sofá, o mesmo que permitiu que a filha saísse, está Ivan com um incomodo que lhe vinga a péssima atitude; senti-se estrabo bem mais ausência da filha; joelhos dobrados, cotovelos sobre eles e braços como coluna que segura sua cabeça que pesa arrobas. Gabriela massageia o tapete como que repete um verso que diversas vezes por tentar desvendar o que poeta soldou naquelas palavras; num peito estreito dando galopes como um garanhão, está coração não tão ignorante como muitos pensam. Ivan faminto por noticias de sua filha olha pra a porta rapidamente, Gabriela o pergunta o motivo do movimento brusco. Responde que nada completa como murmuro:

_Apenas um belo som que meu desejo maior me pregou.

O som das chaves da porta de quando um filho chega... Ludwig van Beethoven e sua sinfonia nº9 em ré menor não passa de musico de botequinho.

Fim de festa, o sol tira o negro do ar e o rabisca de cinza que dará ao dia um acabamento melhor. Os semáforos abandonam frenéticos clicks do amarelo. Diana, Juliana e Fabíola com maquiagem já sem importância; Mario e Pablo com suas indumentárias sem compostura; todos felizes gargalham por motivos bobos decidem ir para casa. Todos já dentro do carro relembram alguns episódios da festa. As mãos de Pablo empunham a chave do carro, mas a chave da ignição esquiva-se de sua ponta e todos mais uma vez gargalham.

_Motorista melhor está pra nascer! _declama sua confiança negligenciando o que suas coordenações motoras lhe aconselham.

O pneu do carro canta, canta, canta,...

Pablo e seu belo carro preto estão bem mais furiosos que antes. O cavaleiro é o senhor do cavalo negro mecânico que obedece as suas ordens; cumpri-la-ás como servo fiel, sejam coerentes ou insanas.

Como quem não espera uma visita de alguém, Diana dá um tom pálido em sua boca, conseqüentemente, encolhe o sorriso e o converte em lábios frios. Suas mãos cravam no antebraço de Fabíola, que trepida seus músculos, e algum lugar do carro. Mario tenta acalmá-las, mas muda de opinião, agora as entende; daí, não vê mais graça em suas brincadeiras pede ao Pablo.

_Pablo, diminuas a velocidade do carro, por favor!

_Fica no teu canto camarada. Aqui quem manda é somente eu _Ralhou com o cunhado com um sotaque diferente.

As ordens de Pablo eram insanas em demasia, e o cavalo negro mecânico não lhe foi mais fiel.

_Tu tens que viajar hoje mesmo? _A pergunta veio dengosa da boca de Amanda.

_Claro meu amor! Mas voltarei pela manhã de amanhã. _Respondeu debaixo das pernas da esposa.

Conversaram ainda mais um pouco sobre a cama. Breno haveria de ir cedo para a rodoviária, pois deveria viajar naquele começo de horas. Tomou café que Amanda fez questão de acompanhá-lo. Falavam sobre o futuro, o filho era 4 dos 5 assuntos, o nome ganhou diversas nacionalidades. Felicidades era a exatidão da beleza. Amanda rompeu-se de sua cadeira e foi ter nas macias coxas do marido e lhe beijava rosto, boca, testa,... diziam que se amavam cada vez que pensavam.

Breno pegou sua mala despediu-se de sua Amanda e caminhou até a porta. Amanda correu e o alcançou na rua e lhe entregou o celular que havia esquecido.

Depois de alguns minutos de passadas largas, seu celular toca, escorrega sua mão para dentro do bolso da calça,... um som de freio rouba-lhe a atenção; um carro negro com dois olhos fumegantes o encara e aproxima em sua direção em numa tamanha velocidade; as pernas de Breno, mesmo que houvesse tempo, não se mexem. O carro bate violentamente em um poste, derruba-o, gira sobre o seu eixo e fica suspenso no ar por alguns instantes, e com a parte de trás do veiculo, acerta o peito do marido de Amanda e o arremessa contra parede. O carro de ainda segue alguns metros em cambalhotas.

Breno ainda com consciência desfraldada, com uma dificuldade enorme para respirar, sente o gosto do ferro no sangue que sai por sua boca; apavora da escuridão que aproxima em seus olhos; tira o celular para tentar ligar para uma ambulância. Grita de voz inaudível:

_Amanda ! Amanda! _Uma boca que declara para que o silêncio envie pelo vento o amor que sente pela a mulher. _Amo-te meu...

Sentado, sem forças, sua cabeça curva-se-lhe, o sangue desse involuntário, sua consciência fustiga de sua mente, sua morte é tomada como inevitável. Todos os planos que fez terá que seguir sem o personagem principal; outros mesmo morreram com ele. No seu celular, o toque dantes, era a mensagem de Amanda que havia enviado e recita um trecho de um soneto amoroso.

Nos destroços do possante negro de Pablo, em sua companhia, Diana e Juliana foram obrigados a dizer sim para a morte que incitou um beijo. Fabíola e o dono do carro deliram com as enormes dores que sofrem; será um sofrimento inútil para quem há de encontrar a morte em menos de cinco minutos. Mario com insistência tola pra viver, não resistirá os graves ferimentos que sofreu, entregar-se-á ao seu funesto destino. Todos sabiam que não se pode duvidar que o metal é mais forte que a carne.

As leis que proíbem a fusão da bebida alcoólica com a direção de um veiculo, não foram elaboradas por apenas caprichos.

Pablo com toda sua arrogância, a falta de bom senso, a sua imprudência, a toda sua idiotice, a sua... a sua... Ele com seu excesso de confiança no qual não dominava, derrubou a si mesmo, sorveu o licor que Hades lhe ofereceu; e sua principal peça vertical do dominó que, agora, enxerga, tão somente, o odioso solo. Os meses quase são indefinidos em números de quanto tempo Osvaldo Trevisan e Reiko Uyruu, pais de Pablo não o viam, mas já não faz importância, o filho está morto; é motivo forte para parar qualquer coisa que estavam fazendo.

Pablo também derrubou a peça de Amanda, seu marido Breno, que pareciam os dois ser a mesma. O filho que ainda vive no ventre, peça pequena,... Mãe e filho erguerão-se; entretanto, sempre se lembrarão da queda, pois dela há cicatrizes. As lagrimas correram sem requerimento qualquer. Amanda pergunta:

_Por quê?

Pablo abate, também, a peça de Diana, joga a sua juventude dentro de um buraco; a de Esdras, que não sabe que é órfão de mãe; Camila desolada, uma vela que não ilumina o breu da alma.

_“ Por quê, por quê?” _Pergunta-se

Pablo desaba as vidas de Gabriela, Ivan e helena. Os olhos nãos acreditam ver Fabíola enfurnada num caixão de olhos voltados para o eterno sono. Não sabem que dizer. Apenas peças de dominó caídas com efeito de quedas, não sabem o que dizer; somente palavras que se repetem...:

_...Por quê?

Pablo desestrutura as peças de Karen e Lucas do efeito propagados da morte de seus dois únicos filhos. Olga, a tia, sabe que a irmã vivia para os filhos; as palavras eram destruidoras para quem diz e piores para quem as ouvem.

_POOOR QUÊÊÊÊ? _Karen brada e chora do outro lado da linha do telefone.

As vidas que foram ceifadas, por qualquer que seja o motivo delinqüente, são como poemas, contos ou romances que, ao acabarem de ser feitas, são publicados; mas na verdade, é como se os textos fossem entregues para editora ainda verdes.

Não é preciso que uma cara se quebre para saber que o erro pode fazer com suas conseqüências

Este é um conto de amor, pois, quem lê-lo e analizá-lo, haverá muitos finais felizes.