Falas do povo
Quem tem amores não dorme.
Pés e costas quentes, cabeça fria e claras urinas... adeus aos médicos e às medicinas!
As febres outonais, ou são longas ou mortais.
Se cair o céu, matará as cotovias!
Quando isto é na estrada, o que passará no mato?!
Não digas mal d'el-rei, nem entre dentes, porque em toda a parte tem parentes.
O medíocre representa um progresso, comparado com o imbecil.
A sopa para ser boa deve berrar e roncar.
Em Agosto secam as fontes e em Setembro ardem os montes.
Barriga lisa, escusa camisa.
Mais dá o cru que o nu.
Gado de bico nunca faz o amo rico.
Pelo sinal
do carqueijal
vinho maduro,
cereja bical;
comi toucinho,
fez-me mal:
se mais me dessem
mais comia,
adeus compadre,
até outro dia.
Salvé rainha,
mata a galinha
põe-na a cozer,
dá-ma a comer,
espera por ela,
já 'stá na goela.
Sorróbico bico
Quem te deu tamanho bico?