Caríssimos leitores,
Pela razão supra, e por questões particulares, estarei ausente por algum tempo.
Paz e Bem para todos.
H.
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça a dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.
E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
( Álvares de Azevedo, LEMBRANÇA DE MORRER, fragmento ).