A  vida nos ensina que devemos buscar a
VERDADE em toda as situações e
NÃO dissumular atitude que
USA da falsidade de intenções com
MÁSCARAS de camaleões.

COM CARINHO
ANGELICA GOUVEA








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A verdade não usa máscaras



Na convivência diária nada fica oculto

Para um ator é necessário – para o exercício da profissão – interpretar inúmeros personagens. Antigamente, no teatro as máscaras eram utilizadas como peças de caracterização, as quais ajudavam os atores a compor um personagem. Por um período de tempo, o ator, na apresentação do seu trabalho, finge ser outra pessoa. Todo esse esforço visa tornar um personagem fictício em alguém “real”, provocando e arrancando as emoções desejadas dos espectadores.

Em muitas ocasiões, podemos correr o risco de fazer da vida um teatro; fingindo e convencendo outra pessoa com falsas impressões.

No nosso dia a dia, facilmente identificamos momentos em que também representamos. Muitas vezes, temendo complicar uma situação ou querendo ser educados, fingimos ter gostado de determinada comida, mesmo que esta esteja sem sal, somente para não desagradar a quem nos oferece. Da mesma forma, se alguém nos telefona em hora inoportuna, fingimos estar ocupados para encurtar a conversa; entre outras desculpas.

Ainda dentro desse contexto, há empregados que fingem trabalhar. Na roda de amigos se uma pessoa achar conveniente personificar um “santo” agirá como tal. Diante da namorada, se for interessante, fingir-se-á ser carinhoso. Diante do patrão muitos empregados parecerão aplicados... Seja de um modo ou de outro, acabamos por aprender a arte da dissimulação.

Nada disso será problema para quem se habituou a representar e a viver mais um papel. Mas o perigo de tantas simulações é torná-las um hábito a ponto de se tornarem espontâneas ou dignas de fé.

Como um “camaleão” a pessoa será capaz de “atuar” mediante suas necessidades, buscando sempre tirar vantagens por meio do convencimento.

Por mais inofensivas que possam parecer tais interpretações, elas passam a fazer parte da vida de quem está acostumado a fingir, dificultando-lhe o discernimento entre o que é real e o que é ilusório.

O fingido quando contestado, insiste em dizer ser verdadeiro; e acreditando na sua versão, poderá até jurar. Contudo, para quem está habituado a interpretar, tal juramento será mais uma performance.

Todavia, na convivência diária, nada fica oculto. Cedo ou tarde, será impossível não perceber os deslizes de quem dissimula.

Antes que a arte de imitar saia dos palcos e adentre em nossos relacionamentos, melhor será não mascarar os fatos da vida real. Pois, triste será a decepção da pessoa amada ao deparar com as contradições e manobras de um cônjuge ardiloso.

Em nossos convívios a verdade não deve usar máscaras nem ofender.

Um abraço

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Dado Moura
dado@dadomoura.com
Trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o portal Canção Nova, como articulista.

ANGELICA GOUVEA
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 11/02/2009
Reeditado em 11/02/2009
Código do texto: T1433175
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