(N. Poussin - Uma dança para a música do tempo)

 

 

A criança, o idoso do amanhã; o idoso, a criança de sempre.

 

 

A criança vive a inocência; o idoso, a experiência.

 

A criança sorri com inocência; o idoso, com sinceridade.

 

A criança vê o mundo com as cores da fantasia; o idoso, com as cores da realidade.

 

A criança assiste a esperança nascer, o idoso renasce a cada instante.

 

Para a criança a vida é um belo começo; para idoso, a vida é a mais perfeita dádiva.

 

A criança traz adormecida dentro de si a experiência do idoso que será. O idoso carrega consigo as fantasias da criança que ele nunca deixou de ser.

 

Roberto Pelegrino
Enviado por Roberto Pelegrino em 29/08/2008
Reeditado em 22/02/2011
Código do texto: T1151446