CHUVA DE VERÃO

CHUVA DE VERÃO

É madrugada.

Acordei de repente, sobressaltada.

A razão bateu à minha porta.

Nossas vidas separadas...

Todos os obstáculos que pude,

Eu derrubei.

Só não consigo transpor essa muralha de gelo

Onde você se refugiou.

¬Aceito.

Seu amor foi chuva de verão:

bateu forte, correu como uma louca pela enxorrada

e se perdeu no rio caudaloso e amargo da desilusão.

Fátima Duarte
Enviado por Fátima Duarte em 11/08/2008
Código do texto: T1123213
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