Um poema do meu livro.

Estou apaixonado quando adormeço

os meus favos demasiados

com a temperatura do sol

em busca da plenitude da rainha revelou

completo em seu romance

e desesperado pela sua saudade,

sou menino amarrado

no silêncio do amor

sou o límpio morgado

do nível beijado na galeria de festas

do pique vagante

em que o espírito achou,

sua fala

minha

calma

meu tom

relatou,

inspiro

tua alma

pra não

dizer

das casas que saiu,

pois então

tento fechar as portas

do espaço

da dose gentil,

um amor não amarrado

mas pra sempre doentil

das minha mãos já escaparam

mas tomaram o meu sentido

estou maltratado

da porta que se abriu,

mas pra sempre acorrentado

as paredes do pensar

e tão magoado

que o telhado esgota

as lágrimas de chuva ou de dor

somos mesmo crianças

feitas para brincar

de amor.

FBoneco
Enviado por FBoneco em 11/08/2008
Código do texto: T1122920
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