Um poema do meu livro.
Estou apaixonado quando adormeço
os meus favos demasiados
com a temperatura do sol
em busca da plenitude da rainha revelou
completo em seu romance
e desesperado pela sua saudade,
sou menino amarrado
no silêncio do amor
sou o límpio morgado
do nível beijado na galeria de festas
do pique vagante
em que o espírito achou,
sua fala
minha
calma
meu tom
relatou,
inspiro
tua alma
pra não
dizer
das casas que saiu,
pois então
tento fechar as portas
do espaço
da dose gentil,
um amor não amarrado
mas pra sempre doentil
das minha mãos já escaparam
mas tomaram o meu sentido
estou maltratado
da porta que se abriu,
mas pra sempre acorrentado
as paredes do pensar
e tão magoado
que o telhado esgota
as lágrimas de chuva ou de dor
somos mesmo crianças
feitas para brincar
de amor.