Sem andar os calos morrem, mas sem escrever os dias se consomem
quando procurava suas linhas para escrever teu desenho
um rosto manchou a toalha
com cor de baton
e retornou a face
do suor sobre o espelho
se disfazendo com alta respiração
renascendo o plano da dor
manuseiado pelos sentimentos e restruturado pela vertical do amor
e consumido pela horizontal do destino,
enviável a geometria se refez
e descartou qualquer tipo de calculo exato
procurando somente os lançamento dos pensamentos
perdidos em momento felizes e inesquecíveis,
e assim sobreando sobre o espelho
um amor mais velho do velho amor
um morrer mais repleto do dia em que acabou
um lembrar mais deserto o desenho amor desenhou
um voar tão secreto
que a natureza encontrou
são dores de um momento
que a tona voltou.