Sem andar os calos morrem, mas sem escrever os dias se consomem

quando procurava suas linhas para escrever teu desenho

um rosto manchou a toalha

com cor de baton

e retornou a face

do suor sobre o espelho

se disfazendo com alta respiração

renascendo o plano da dor

manuseiado pelos sentimentos e restruturado pela vertical do amor

e consumido pela horizontal do destino,

enviável a geometria se refez

e descartou qualquer tipo de calculo exato

procurando somente os lançamento dos pensamentos

perdidos em momento felizes e inesquecíveis,

e assim sobreando sobre o espelho

um amor mais velho do velho amor

um morrer mais repleto do dia em que acabou

um lembrar mais deserto o desenho amor desenhou

um voar tão secreto

que a natureza encontrou

são dores de um momento

que a tona voltou.

FBoneco
Enviado por FBoneco em 08/07/2008
Código do texto: T1070870
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